sexta-feira, 30 de abril de 2010

Amor Fraterno

Somos todos filhos de Deus, Ele nos criou a todos. Então, por que brigamos tanto? Por que estamos sempre nos prevenindo de ataques? Porque estamos sempre nos defendendo de nossos próprios irmãos?
Apenas porque, como crianças, não podemos ver nosso irmão com um brinquedo maior ou mais bonito; porque, como crianças, acreditamos que nosso tamanho físico nos da direito de comandar os irmãos menores.
Mas o crescimento é inevitável, pois faz parte das Leis de Deus (Papai-do-Céu), e nós conseguiremos nos tornar adultos (espiritualmente) um dia. Quando conseguirmos deixar de agir como o adulto-criança que continua disputando com seus irmãos um emprego-brinquedo melhor, com um salário-brinquedo mais bonito, ou tentar tomar a força o bem material-brinquedo com que nosso irmãozinho menor esta brincando (para não citar outras coisas-brinquedo), só de pirraça, e progredirmos-brincarmos todos juntos (sem ser de roda ou cabo de guerra, melhor brincar de siga o chefe - Jesus).
E quanto a critica?
Não conseguimos reconhecer uma crítica fraterna (de irmão para irmão); a primeira atitude é de defesa, tentando justificar, por mais errada que seja, a nossa brincadeira de mau gosto. Mas se tentarmos ouvir a crítica, por mais dura que seja, e verificar se tem fundamento real, aprenderemos a nos analisar e a crítica terá servido ao nosso progresso!
Trazendo todos estes acontecimentos para dentro de nossa Casa Espírita, veremos que tudo se reproduz. Se não temos aí um emprego e um salário material continua havendo a inveja por determinada posição-brinquedo ou determinado elogio-salário.
E a critica então?
Coitado do que disser que algumas idéias não têm nada a ver com Doutrina Espírita! Corre o risco de ouvir que a Doutrina está velha...
Mas ora, se nos ainda somos tão crianças que ainda não conseguimos viver fraternalmente como Cristo (nosso irmão mais velho) ensinou, como podemos dizer que a Doutrina trazida pelo Espírito Verdade está ultrapassada? Ainda temos muito que aprender antes de entrarmos no jardim de infância celestial...

José Cid

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