sexta-feira, 23 de abril de 2010

Transição da Vida para a "Morte"

Na separação do corpo pela morte, normalmente sob trauma, o espírito tem que se desligar do cordão fluídico que o prende ao corpo e o mesmo corre, corre, que acontece aqui quando alguém morre, acontece também no mundo espiritual, a movimentação é quase a mesma, só que lá, é para receber o viajante que chega. A pessoa que morre, sem conhecer o espiritismo ou a doutrina da reencarnação, não sabe ao certo o que lhe aconteceu, é como estivesse acordando de um longo sono ou esteja chegando na rodoviária de uma cidade desconhecida.
Chega ao outro lado meio cambaleante e praticamente sem consciência do que está acontecendo, por isso precisa de ajuda, orações e intensa atividade do mundo espiritual, isto é, de bons espíritos de estranhos, de amigos ou de parentes que anuídos vieram recebê-lo, socorrê-lo e providenciar as novas acomodações.
Muitos recusam ajuda.
Um espírito ignorante, não esclarecido, ou rebelde não aceita nem acredita já estar morto, recusa o auxílio e por isso custa a se desligar da matéria e pode ser enterrado junto com seu corpo onde sofrerá com a decomposição física.Assim, o espírito inferior, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado e errante.É como o pássaro, que tendo sido cativo durante toda a sua vida, agora livre e embora com asas e com todo o céu a sua frente, não sai do chão porque não lhe ensinaram como voar. Como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Fazem o que gostavam quando encarnados.
Outros, agora livres, às vezes, vão para os bares onde enchem a cara e arrumam encrencas. Se não forem dados a bebidas ou ao jogo, mas gostam de gente, vão para locais de grande movimentação de pessoas como conferências, praças, salões, cinemas etc. Aquele que tiver o temperamento aquietado se retira para lugares desertos, casas abandonadas, porões ou sobrados, onde evidentemente já há outros espíritos morando.
Quando, não tratado, orientado ou encaminhado adequadamente, aprende a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Falta de esclarecimento
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e conseqüentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Quando você morrer ninguém vai lhe perguntar e nem vão querer saber qual era a sua religião, se foi convertido ou batizado, nem se você se confessou, tomou extrema unção, se teve missa de corpo presente, se foi encomendada sua alma ou se foram obedecidos os rituais fúnebres religiosos.
As Obras são mais importantes
O que vai lhe valer com certeza é quantas vezes você visitou os doentes, orou com eles ou por eles, deu ou ajudou a dar um pedaço de pão ou um copo de água a alguém, deu abrigo ou ajudou a abrigar um pobre, crianças abandonadas ou órfãs. As demais pessoas, os animais e as plantas você as tratou bem.
Por acaso você fez um curativo ou tentou amenizar a dor de um animal, regou regularmente sua folhagem. Visitou um asilo? E os membros da sua família, você fez tudo o que podia fazer por eles?
Então se prepara, meu caro, porque nessa prova se você não responder sim para a maioria das questões a coisa vai ficar preta, porque, quem pratica a caridade são as pessoas e não as suas religiões.
Textos do Jhon (amigo espiritualista)

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