quarta-feira, 14 de julho de 2010

19ª AULA- G.E.DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Capítulo 17
Desdobramento, Catalepsia e Letargia

Desdobramento (Sonambulismo)
O fenômeno de desdobramento espiritual, denominado também "experiência fora do corpo" ou "projeção do eu" e que Allan Kardec reconhecia com o nome de "Sonambulismo".
O médium sonambúlico (de desdobramento), segundo Kardec, é aquele "que vive por antecipação a vida dos Espíritos".
Ele desfruta da capacidade de desprender-se do seu corpo físico, deixando-o num estado de sonolência, e desloca-se no espaço apenas com seu perispírito. Durante o desdobramento, o Espírito pode sair para longe de seu corpo e visitar locais distantes, conhecidos ou não.Estes locais poderão encontrar-se em nosso plano físico ou nas esferas espirituais. Podem, também, entrar em contato com outros Espíritos, visitar enfermos, assistir Espíritos perturbados, etc.
A faculdade sonambúlica, lembra Kardec "é uma faculdade que depende do organismo e nada tem a ver com a elevação, o adiantamento e a condição moral do sujeito."
No entanto, os esforços que o medianeiro empreende em sua melhoria pessoal deverão ser responsáveis pelo tipo de atividade que irá desenvolver em "suas viagens".

Com relação ao grau de consciência, os médiuns de desdobramento podem ser classificados em três tipos: conscientes, semiconscientes e inconscientes.
Os conscientes, lembram-se perfeitamente de tudo o que realizaram durante o desdobramento, os segundos têm uma recordação relativa, mas os terceiros nada recordam.

O desdobramento pode ser ainda: natural ou provocado (magnético).
  • No natural, o médium afasta-se de seu corpo sem que seja necessária a atuação de uma outra pessoa. Pode verificar-se em função de uma enfermidade, do sono, prece ou meditação.
  • O magnético ou provocado, é aquele produzido pela ação fluídico-magnética de outra pessoa, encarnada ou desencarnada. Os médiuns adestrados são muitas vezes afastados de seu corpo por seus mentores espirituais, durante o sono físico e levados para reuniões de estudo e trabalho no mundo espiritual. Pode acontecer também, que o desdobramento seja provocado por Espíritos viciosos, que desejam envolver o medianeiro em atitudes infelizes, promovendo, muitas vezes, processos obsessivos graves.
Allan Kardec dá o nome de "êxtase" a um tipo de desdobramento mais apurado, onde a alma do médium tem maior grau de independência e pode deslocar-se para locais muito distantes.

CATALEPSIA
Caracteriza-se a catalepsia pela suspensão parcial ou total da sensibilidade e dos movimentos voluntários, acompanhada de extrema rigidez dos músculos, acarretando a conservação passiva das atitudes dadas aos membros, ao tronco ou à face. Assim, se lhe for erguido um braço, nesta posição ficará indefinidamente. Nesse estado, os olhos permanecem grandemente abertos, fixos, com semblante imobilizado, apresentando o paciente uma fisionomia impassível, sem emoção e sem fadiga.

A catalepsia pode ocorrer naturalmente, sem uma causa aparente, ou pode ser provocada (hipnotismo ou obsessão).
Neste último estado, embora o paciente não possa ter atividade alguma voluntária, age, no entanto, sob a sugestão do operador.

LETARGIA
A letargia é uma apresentação mais profunda que a catalepsia. O letárgico nada ouve, nada sente, não vê o mundo exterior, a própria consciência se lhe apaga, fica num estado que se assemelha à morte. O paciente jaz imóvel, os membros pendentes, moles e flácidos, sem rigidez alguma e, se erguidos, quando novamente soltos recaem pesadamente; sua respiração e o pulso são quase imperceptíveis, as pupilas mais ou menos dilatadas, não reagem mais à luz; o sensório está totalmente adormecido e a inércia da mente parece absoluta.

É exatamente dentro da letargia que se incluem os casos de mortes aparentes registradas no Novo Testamento (ressurreição de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva de Naim).

Vejamos agora o que disseram os Espíritos, respondendo às perguntas formuladas por Allan Kardec sobre esse interessante assunto:

"Os letárgicos e os catalépticos, em geral, vêem e ouvem o que em derredor se diz e faz, sem que possam exprimir o que estão vendo ou ouvindo. É pelos olhos e pelos ouvido que têm essas percepções?
R. Não. É pelo Espírito. O Espírito tem consciência de si, mas não pode comunicar-se." [LE - qst 422]

"Na letargia pode o Espírito separar-se inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe todas as aparências da morte e voltar a habitá-lo?
R. Na letargia o corpo não está morto, porquanto há funções que continuam a executar-se. Sua vitalidade se encontra em estado latente, porém, não aniquilada. Ora, enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha ligado. Em se rompendo, por efeito da morte real e pela desagregação dos órgãos, os laços que prendem um ao outro se desfazem, torna-se integral a separação e o Espírito não volta mais ao seu envoltório. Desde que um homem, aparentemente morto, volve à vida, é que não era completa a morte." [LE-423]

A CATALEPSIA E A LETARGIA
Sendo um patrimônio psíquico da criatura e não propriamente uma enfermidade, compreender-se-á que nem sempre a sua ação comprova inferioridade do seu possuidor, pois que uma vez adestrados, ambos poderão prestar excelentes serviços à causa do bem, tais como as demais faculdades mediúnicas que, não adestradas, servem de pasto a terríveis obsessões.
Um Espírito encarnado, por exemplo, já evoluído, ou apenas de boa vontade, poderá cair em transe letárgico ou cataléptico voluntariamente, alçar-se ao espaço para desfrutar o convívio dos amigos espirituais, dedicar-se a estudos profundos, colaborar com o bem e depois retornar à carne, reanimado e apto a excelentes realizações.

Bibliografia
1) Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) Magnetismo Espiritual - Michaelus
3) Hipnotismo e Espiritismo - José Lapponi
4) Recordações da Mediunidade - Yvonne A. Pereira
5) Diversidades dos Carismas - Hermínio C. Miranda
6) Nos Domínios da Mediunidade- André Luiz / Chico Xavier

DESEJO UM ÓTIMO DIA!

Se algo de errado lhe aconteceu na vida,
não diga que foi "vontade de Deus".Não!
Deus quer apenas nosso bem e nossa felicidade,
e nos dá os meios de sermos felizes.
O mal que vem sobre nós é resultado
de nossos erros do passado,
de nossa ignorância.
Faça em seu redor uma sementeira de bondade
e de perdão, para que amanhã possa colher
os frutos da paz e da felicidade.

Minuto de Sabedoria

SENSIBILIDADE

MENSAGEM ESPIRITUAL

Os seres que vagueiam pela Terra, ainda estão longe de saber a sua verdadeira essência.
Deus para vós, ainda é apenas conceito vago e distante, e esta mais na boca do que no coração.
Filhos adotivos da Terra, ligados a energias e imantados pela força primitiva que os mantém prisioneiros, nas grossas camadas de paixões desenvolvidas pelas tuas experiências existenciais ao longo da criação. Mas um dia verás a luz que se faz presente, dentro e fora de ti, e neste dia, perceberás que és o Amor.
Para aqueles que ainda choram por suas perdas ou seus problemas, deveriam confiar plenamente ao Pai que nos criou, e saber que o Pai jamais nos criaria para sofrer.
Sofrimento com entendimento é igual sabedoria.
A vida traz as experiências, que fará galgar as escadas evolutivas, que fará chegar cada vez mais perto da Luz, e cada vez mais essa Luz iluminará os que se encontram junto contigo nesta caminhada, pois somos um elo, e ninguém chegará sozinho. Ir mãos que se amam sempre ajuda o outro.
A felicidade é encontrar o caminho que transporta a esfera da Luz.
A semente plantada germinará no tempo certo, não as apressais.
A dúvida traz a busca, a busca traz o conhecimento, o conhecimento traz a experimentação, a experimentação traz a certeza, a certeza traz a fé, a fé traz o consolo, o consolo traz o Pai, e o Pai resplandece em Vós, e Vós encontrará a sua essência.
O Amor do Cristo vos uniu e permanecerá para sempre!
Ame, ame, ame sempre, este é o caminho e o objetivo.
Ana Amélia
Irmã de boa vontade, assim como vocês.
13/07/2010


EXOTISMO

1 - Em alguns Centros Espíritas as pessoas levam peças de roupas de familiares para serem magnetizadas. Funciona?
O resultado não é satisfatório, porqüanto tecidos não são bons receptores magnéticos. E considere-se que a assimilação dos fluidos ali depositados precariamente vai depender do fator sintonia, envolvendo a fé do beneficiário, algo complicado. Geralmente, ele nem mesmo tem conhecimento do que está sendo feito.

2 - Nessa mesma linha de raciocínio podemos situar os banhos de defesa e defumações, recomendados para afastar Espíritos impuros?
Os banhos de defesa, com a utilização de ervas e sal grosso, têm propriedades medicinais. Podem proporcionar algum bem-estar. As defumações perfumam o ambiente e afastam pernilongos.

3 - Não têm nenhum efeito, espiritualmente?
É precário e depende da natureza das entidades que nos perturbam. Se de atilada inteligência, conscientes do que fazem, acharão tudo muito engraçado, sem nenhuma influência sobre elas. Por outro lado, há ainda a questão da fé. Se a pessoa acredita que tais práticas lhe fazem bem, espiritualmente, terá reações favoráveis e ficará fortalecida, inibindo a ação dos obsessores.

4 - E os exorcismos das igrejas ortodoxas?
 Parece funcionar em alguns casos. Se for um Espírito perturbado e infeliz que se aproxima, carente, sem noção do que está acontecendo, podemos afastá-lo com práticas ritualísticas, assustando-o. Se estiver consciente do que faz, haverá de rir.

5 - E os amuletos, envolvendo ferradura, correntinhas, pé de coelho, pedras, imagens...
Se o portador acredita piamente, poderá neutralizar influências nocivas, não por mérito do amuleto, mas por mero exercício de fé. Convicto de que está protegido, mobilizará suas próprias defesas.

6 - Sob o ponto de vista espírita, nada disso é recomendável?
O espírita é chamado a mudar essa maneira de ser. Devemos nos libertar de práticas exteriores, ritos e rezas, e tudo mais que envolva condicionamentos e dependência.

7 - Como enfrentar os problemas existenciais e as influências espirituais negativas, sem essas práticas?
Nossas defesas espirituais devem estar relacionadas com o estudo incessante, a meditação construtiva, o esforço da solidariedade, o trabalho de reforma íntima, o exercício da oração legítima, a disciplina dos sentimentos. E isso que melhora o nosso padrão vibratório, tornando inviável qualquer intenção das sombras a nosso respeito.

8 - Por que essas orientações nem sempre são observadas pelos Centros Espíritas?
É que, no empenho de prestar benefícios em relação à saúde humana, funcionam como hospital, para atendimento de males físicos e psíquicos. Descuidam do ensino doutrinário, que é o mais importante. O Centro Espírita deve ser, acima de tudo, uma escola, onde aprendemos a lidar com os desafios da vida de forma equilibrada e produtiva É valorizar a escola, para que as pessoas não precisem do hospital.

MEDIUNIDADE – TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
RICHARD SIMONETTI

segunda-feira, 12 de julho de 2010

MENSAGEM DE ESPERANÇA

cantinho da Lena

OS PARENTES

Desempenhar todos os justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da consanguinidade.
Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado.
Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa-vontade para os afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais. O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas.
Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela.
A humanidade é a nossa grande família.
Acima de todas as injunções e contingências de cada dia, conservar a fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente.
Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior, se soubermos recebê-lo por verdadeiro irmão.
Melhorar, sem desânimo, os contatos diretos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a que não poderemos fugir.
Imprimir em cada tarefa diária os sinais indeléveis da fé que nutre a vida, iniciando todas as boas obras no âmbito estreito da parentela corpórea. Temos, na família consangüínea, o teste permanente de nossas relações com a Humanidade.

“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e pior do que o infiel.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:8.)


WALDO VIEIRA
Conduta Espírita

OS ESPÍRITO E A VIDA ESPIRITUAL

OS ESPÍRITOS
Os espíritos são seres inteligentes da Criação.
Povoam o universo fora do mundo material.
De um modo geral podemos dividir os espíritos em três categorias: espíritos imperfeitos, espíritos bons e espíritos puros.

Os espíritos imperfeitos são aqueles que se acham no começo de sua evolução espiritual. Os espíritos imperfeitos são inclinados ao mal e vivem mais a vida material do que a espiritual.
Quando os espíritos imperfeitos estão encarnados, podemos reconhecê-los nessas pessoas que não sabem fazer o bem, não procuram melhorar-se, vivem apenas para a satisfação de seus caprichos e não se importam com o sofrimento de seu próximo.

Os espíritos bons são aqueles que já realizaram um pequeno progresso. Os espíritos bons compreendem a vida espiritual, possuem o sentimento da caridade desenvolvido e se esforçam por se aperfeiçoarem cada vez mais.
Quando os espíritos bons estão encarnados, podemos reconhecê-los nessas pessoas bondosas, calmas, pacientes e trabalhadoras. Os espíritos bons praticam o bem e ajudam os outros no que puderem. Os espíritos bons não têm orgulho nem vaidade.

Os espíritos puros são os espíritos livres da ignorância e da imperfeição. Os espíritos puros já alcançaram a perfeição porque atravessaram todas as fases do progresso e conquistaram a felicidade nos mundos divinos.

Deus criou todos os espíritos para serem perfeitos.
Depende da boa vontade de cada um tornar-se perfeito em mais ou menos tempo.
Com o passar dos anos os imperfeitos se tornarão bons e os bons se tornarão puros.
Ninguém está esquecido no reino de Deus.

A VIDA ESPIRITUAL
Nós começaremos a viver a vida espiritual no instante em que a morte nos libertar do corpo material.
Um mundo novo cheio de encantos e de sensações deliciosas se apresentará aos nossos olhos espirituais.
Encontraremos os nossos entes queridos, o nosso anjo da guarda, os nossos amigos e com eles manteremos agradáveis palestras. Faremos perguntas, ansiosos por conhecer nossa nova pátria.
Relembraremos nossas existências passadas. Recordaremos satisfeitos os trabalhos e os sofrimentos que passamos na Terra e compreenderemos que nos serviram de lições proveitosas.
Auxiliados por nosso anjo da guarda, traçaremos um novo plano de trabalho e iniciaremos um nova luta para a conquista de um grau mais elevado.
Os espíritos se transportam no espaço com a rapidez do relâmpago.
A matéria não é obstáculo para os espíritos; atravessam-na como a luz atravessa um vidro.
No mundo espiritual os espíritos se agrupam por simpatia e por semelhança de idéias; constituem assim grandes famílias espirituais cujos membros trabalham para a realização de um ideal comum.
Entre os espíritos adiantados não existe a inveja, não existe o ódio e nenhum quer ser mais do que o outro.
A superioridade moral é que estabelece o grau de poder de um espírito; os espíritos inferiores obedecem aos superiores de um modo irresistível.
O espaço infinito constitui o seu mundo e livre e feliz o espírito o percorre em todas as direções. Visita os mundos e contempla a maravilhosa criação de Deus.
Mas a sua permanência no espaço não é longa. Depois de ter descansado e fortificado seu ânimo, encarna-se em mundos mais adiantados onde novas lutas e novos progressos o aguardam.
E assim, de encarnação em encarnação, de mundo em mundo nós caminhamos para Deus.
Chega, porém, um dia em que não precisaremos mais encarnar; é quando formos perfeitos; receberemos o grau de emissários diretos da vontade divina e cooperaremos com o Senhor na manutenção de suas leis harmoniosas.
Tal é o glorioso destino que nos aguarda e para o qual fomos criados. O caminho é longo, mas apoiados na humildade e na caridade, nós o trilharemos facilmente.

52 Lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

O ABORTO

Como devemos encarar essa prática?
O aborto é, segundo o Espiritismo, um doloroso crime. Arrancar uma criança ao seio materno é infanticídio confesso. Uma mãe ou quem quer que seja cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, porque impede ao reencarnante passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.

Podem-se destacar três erros no procedimento dessas mães.
Primeiro: Impedir que um Espírito reencarne e, por conseguinte, progrida.
Segundo: Recusar a chegada de um filho que talvez represente o instrumento que Deus tenha dado aos pais para ajudá-los na jornada evolutiva, através dos cuidados, das renúncias, das preocupações e trabalhos que teriam.
Terceiro: Transgredir o mandamento divino “Não matarás”, sem dar à vítima a menor chance de defesa.

O aborto delituoso é, como se vê, a negação do amor. Esmagar uma vida que desponta, plena de esperança; impedir a alma de reingressar no mundo corpóreo; negar ao Espírito o ensejo do reajuste representa, em qualquer lugar, situação e tempo, uma prática inominável, de prolongadas e dolorosas consequências para o psiquismo humano.
Em muitos países, o aborto sem causa justa – e por causa justa devemos considerar tão-somente o chamado aborto terapêutico, que objetiva salvar a vida da gestante – encontra amparo na lei, mas, de acordo com a Doutrina Espírita, ele jamais encontrará justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, como o citado, em que o médico honrado, sincero e consciente entende que a continuação da gravidez põe em perigo a vida da gestante.
Devido às suas inúmeras implicações, o aborto delituoso é um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, que ocupam vastos departamentos de hospitais e prisões da Terra.
Diz Joanna de Ângelis que a mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se a dolorosas enfermidades, como a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino ou a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder perante a Justiça divina pelo crime praticado.

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

BOM DIA AMIGOS!

Seja fiel no cumprimento de todos os seus deveres.
Execute com capricho e amor todas as tarefas que recebe, embora pareçam insignificantes.
Qualquer coisa que esteja fazendo,
por menor que seja,
é um passo à frente em seu progresso.
Realize suas tarefas todas,
como se delas dependesse,
 como de fato depende
todo o seu
futuro.

Minuto de Sabedoria

sábado, 10 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS!


"A felicidade não está no fim da jornada,
e sim em cada curva do caminho
que percorremos para encontrá-la."
abraço
Angel

O PERDÃO

Sejamos misericordiosos como é misericordioso Nosso pai que está nos céus, ensinou-nos Jesus.
Ser misericordioso significa saber perdoar as ofensas que recebemos, o mal que nos fizerem, ou o prejuízo que nos causarem.
A mais bela coisa que podemos mostrar a Deus é nosso coração livre de ódios ou de qualquer ressentimento contra nossos irmãos.
Se alguém nos fizer alguma injustiça ou injúria, se não procederem bem para conosco, tenhamos a coragem necessária para perdoar e esquecer.
Repilamos com todas as forças de nosso espírito as idéias de ódio ou de vingança.
O ódio é um dos mais baixos sentimentos que um espírito pode abrigar.
Quem guarda ódio aparta-se da caridade e afasta-se do amor.
O ódio leva à vingança que é um ato mesquinho e indigno.
Infeliz de quem odeia, infeliz de quem se vinga! Séculos de sofrimento, reencarnações dolorosas o esperam até que aprenda a transformar o ódio em amor e a vingança em perdão.
O perdão consiste em não tirarmos, nem por palavras nem por atos, a mais pequena desforra da pessoa que nos ofendeu; não guardar o menor rancor e esquecer completamente a má ação que nos fez.
E se um dia o nosso ofensor precisar, devemos ser os primeiros a favorecê-lo.
Quem perdoa pratica a caridade duas vezes: uma vez para consigo mesmo porque fica com a consciência tranquila; e outra vez, para com seu próximo porque não o deixa ter pensamentos de ódio e lhe dá uma prova de amor.
Perdoando nós conquistamos amigos e livramo-nos de inimigos.
Devemos perdoar tantas vezes quantas formos ofendidos.
Pedro perguntou a Jesus quantas vezes deveríamos perdoar; seriam até sete vezes? Jesus respondeu:
-Não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

52 Lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

A MENTIRA

1 - Como situar a mentira?
Um dos piores flagelos da Humanidade, presente em todas as culturas, O profeta Isaías afirma taxativamente que “todo homem é mentiroso”. Refere-se, obviamente, ao gênero humano. As mulheres adoram fofocas e boatos, que raramente guardam fidelidade plena à realidade dos fatos.

2 - É tão grave assim?
Observe que todo mal que se produz na Terra está sempre vinculado à mentira. Mente o marido que trai a esposa, o político que faz promessas vãs, o estelionatário que ilude incautos, o corrupto que aceita propinas, o comerciante que explora o freguês, o publicitário que vende uma imagem falsa. A lista iria longe. Todos mentem para alcançar seus objetivos.

3 - Essa postura não é um tanto radical? Há pequenas mentiras que não prejudicam ninguém e facilitam nossa vida. Haverá maneira mais fácil de nos livrarmos de alguém que vem nos importunar do que mandar alguém dizer que não estamos em casa?
É uma questão de principio. Quem se habitua às pequenas mentiras não tera constrangimento com relação às maiores. fugindo às suas responsabilidades.

4 - Você não admite que a mentira está tão entranhada na vida social que seria impossível eliminá-la?
Da vida social, sim. De nossa vida, não. Depende de nos conscientizarmos a respeito.

5 - Se eu só falar a verdade, num mundo onde impera a mentira, não estarei em desvantagem?
Imaginemos que os primitivos discípulos de Jesus tivessem a mesma idéia. Uma simples mentirinha — «Não sou cristão! Prenderam-me por engano — e estariam livres do Circo Romano, das feras famintas, da fogueira... Foi a fidelidade à verdade, sustentada pelos mártires indômitos, que permitiu ao Cristianismo sobrepor-se as perseguições cruéis, consolidando-se como marco de luzes na Terra.

6 - Havia uma orientação específica para eles?
A mentira é condenada em todos os textos religiosos, desde as mais remotas culturas. Jesus recomendava que cultivemos o “sim, sim, não, não”. Significa que nossas afirmativas devem ser sempre verdadeiras. O fato de alguém colocar em dúvida o que dizemos significa que nem sempre dizemos a verdade. No oitavo mandamento da Lei, recebido por Moisés no Monte Sinai, está enfatizado: “Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.

7 - Não é lícito mentir em nenhuma circunstância?
Só quando usamos a mentira piedosa, que visa beneficiar alguém, sem nenhum interesse pessoal. Quando, por exemplo, mentimos a alguém muito frágil quanto ao seu estado de saúde, omitindo que está com câncer. No livro “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, há uma situação também ilustrativa: Um homem injustamente perseguido por um comissário de polícia refugia-se num convento. Ali vivia uma freira que tinha a fama de jamais mentir. O comissário sabia disso. Solicitou sua presença e lhe perguntou se seu perseguido estava ali. Ela respondeu negativamente. Mentiu, pela primeira vez em sua vida, para salvar um inocente.


8 - Pinocchio, o célebre boneco animado feito gente, tinha por castigo o crescimento de seu nariz quando mentia. Algo semelhante ocorre, espiritualmente, quando mentimos?
Evidente que nosso nariz perispiritual não se altera. Mas desajusta-se o nosso psiquismo, situando-nos, diante dos benfeitores espirituais, como Espíritos imaturos. Para os malfeitores do além aparecemos como presas fáceis, explorando o baixo padrão vibratório de quem não assume compromisso com a verdade.

NÃO PISE NA BOLA

RICHARD SIMONETTI

PASSES E PASSISTAS

1 - O que é o passe magnético, aplicado nos Centros Espíritas?
Em sua expressão mais simples, é uma doação de energia magnética, semelhante à transfusão sangüínea. Se o paciente está anêmico, o sangue transferido para suas veias o revitaliza. Se há problemas com sua Alma, exprimindo-se em angústias e perturbações, o passe o ajuda a recompor-se.

2 - Como podemos definir esse magnetismo?
Trata-se de uma forma de energia a expandirse dos seres vivos. No passe ela é controlada e exteriorizada por um ato da vontade. É o que faz o passista quando se posta junto ao paciente, guardando o propósito de beneficiá-lo.

3 - O passista é um médium?
Não no sentido literal. Ele não entra em transe, não atua como intermediário. Conta, porém, com a indispensável colaboração de benfeitores espirituais que controlam o serviço. Eles emitem um magnetismo espiritual que, associando-se ao magnetismo humano, torna o passe mais eficiente.

4 - O passe aplica-se apenas aos problemas da Alma?
Atende a todos os nossos males, tanto físicos quanto psíquicos. Quando a pessoa não consegue lidar com determinadas situações, pondo-se tensa e nervosa, sofre o que chamaríamos de "hemorragia magnética". Perde vitalidade, fragilizando-se. Torna-se, então, vulnerável a influências espirituais deletérias. Revitalizando-a, o passe a ajuda a superá-los.

5 - Qual a condição básica para que o paciente se beneficie?
A fé. Isso está bem claro nas lições de Jesus. Ele costumava dispensar os beneficiários de suas curas dizendo-lhes: A tua fé te salvou. O Mestre não premiava a fé. Apenas demonstrava que sem ela fica difícil estabelecer a indispensável sintonia com o passista.

6 - Qual deve ser a postura do paciente, no momento do passe?
Orar com fervor, pedindo a proteção divina. Além da oração e da fé, há outro fator importante: o merecimento. Como ensinava Jesus, "a cada um, segundo suas obras". Se os sentimentos que cultivamos naquele momento são importantes, fundamental é o Bem que façamos sempre.

PASSISTAS
1 - É preciso uma condição especial para aplicar o passe magnético?
Sendo uma emissão de energia magnética, que obedece à ação da vontade, todos o exercitamos, inconscientemente, em numerosas situações, independente de condições especiais.

2-No dia-a-dia?
Exatamente. A mãe que acalenta um filho, o médico empenhado em atender o paciente, o professor que ministra uma aula, a pessoa que cuida de uma planta, identificam-se todos numa atividade comum: exteriorizam magnetismo, envolvendo os beneficiários de suas iniciativas.

3 - E quais os resultados?
Se exercem suas atividades com dedicação, amando o que fazem, realizam prodígios: a criança se acalma, o paciente melhora, os alunos se comportam melhor, a planta fica mais viçosa...

4 - Há várias técnicas para a aplicação do passe?
Sim, mas demandam estudo mais acurado, uma especialização maior. Nas reuniões públicas, no Centro Espírita, onde é aplicado o passe, é suficiente a imposição de mãos, conservando o propósito de ajudar com boas vibrações.

5 - Basicamente quais seriam as disciplinas para o serviço?
Além do conhecimento doutrinário relacionado com o magnetismo, o passista deve cultivar existência saudável, em dois aspectos: físico ausência de vícios, regime alimentar, exercícios, cuidados de higiene, trabalho disciplinado;espiritual - o cultivo das virtudes evangélicas, estudo, meditação, oração...

6- O passista despreparado para o serviço, que cultive vícios ou uma certa indisciplina mental, pode prejudicar o paciente ao aplicar o passe?
Seria possível se estivesse desejando o mal do paciente com vibrações deletérias. Como a intenção é ajudar, se não estiver em boas condições, simplesmente, não ajudará. Seu passe será inócuo, sem aquele potencial de intensidade e pureza que faz a eficiência desse serviço.

MEDIUNIDADE – TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
RICHARD SIMONETTI

TUDO PASSA

Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.
Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...
E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.
O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.
Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.
Assim,
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo,
cada minuto que, por certo...
também passarão..."
" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!
(Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier )

quinta-feira, 8 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS

                                   
Mantenha uma atitude vitoriosa!
Quando você olha para uma pessoa curvada e triste,
perde a confiança, porque verifica que
está abatida e preparada para uma derrota.
Não deixe que ninguém pense isso a seu respeito!
Mantenha-se de cabeça erguida, confiante e risonho,
 e todos confiarão em você.
Irradie força e entusiasmo
até por meio da atitude do seu corpo.

Minuto de Sabedoria

O ESTUDO

Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.
0 estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com o discercimento.
O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.
O conhecimento é mensagem de vida.
Não apenas nos educandários podes estudar.
A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.


Vida Feliz
Divaldo P. Franco
Joanna de Ângelis

PERGUNTAS E RESPOSTAS POLÊMICA

Com relação ao sofrimento do suicida, como ficam os "homens-bomba" que se matam por causa de um aprendizado e de uma crença religiosa?
Como ficam em relação ao seu perispírito, uma vez que sabe que vai destruir o corpo? Ao adentrar ao mundo espiritual e se sentir vivo não seria o paraíso ensinado a eles, uma vez que matou vários "inimigos" e continua vivo?
Resposta: Independentemente da crença, tirar a própria vida é um ato contrário a Lei Divina.
Mesmo a Religião professada por essas pessoas não recomenda o suicídio e até se posiciona contra ele. Essa crença da morte honrosa na destruição dos "inimigos", que leva ao paraíso, é uma interpretação de grupos radicais (fundamentalistas), para manipular a boa fé dessas pessoas.
O homem-bomba, ao dilacerar seu corpo, deixará marcas gravíssimas em seu perispírito, que lhe causarão, no plano espiritual, profunda dor e desequilíbrio.
Jamais ele se acharia (ou pensaria) estar no paraíso, pela dor e pelo sofrimento a que estará submetido. Pelo contrário, se "acharia" no inferno e ficaria profundamente revoltado e decepcionado, por lhe terem prometido uma coisa e ter recebido outra.
Terá a lhe agravar a dor e o sofrimento, a reação da Lei de Causa e Efeito derivada da morte de todas as vítimas do atentado. Essas conseqüências, por certo serão ainda piores que a do próprio suicídio, refletindo-se, junto com as do suicídio, por próximas encarnações.

Se uma pessoa estivesse em um edifício e neste ocorresse um grande incêndio, sendo que as chamas chegaram a um ponto em que o corpo dessa pessoa já começa a ser consumido, e em seu pensamento já se extinguiram as possibilidades de alguém salva-lo. Este indivíduo sentindo as chamas consumi-lo, poderia saltar do prédio, cometendo assim suicídio, mesmo que seja em desespero (digamos que ele tenha um conhecimento espirita), ou deveria ficar onde está, mesmo sabendo que ele desencarnaria dolorosamente por causa das chamas? O que aconteceria se ele, em desespero, efetivamente pulasse?

Resposta: É uma questão difícil de se analisar. Temos que partir do pressuposto que tirar a própria vida é um erro grave. Também é verdade que a "culpa" é proporcional aos fatores do momento (conhecimento, equilíbrio, condições emocionais, pressão, etc.).
É verdade ainda que a vontade Divina pode se manifestar de diversas formas, até o último instante, mudando destinos inclusive.
Em tese, a pessoa não deveria cometer o suicídio, mesmo nessa dura situação. Responderá pelo seu ato, se o fizer. Na prática, como dificilmente conseguiria racionalizar seus sentimentos e emoções, em cometendo tal ato, será "responsabilizado" proporcionalmente a lucidez que lhe tenha "sobrado" em tal desesperadora situação. Tudo isso em tese. A única certeza é que a responsabilidade sempre é justa e proporcional, nunca é absolutista.

 Será que é justo eu ter que voltar com alguém que não me respeitou, mesmo eu tendo feito o possível para continuar? Se o casamento não teve continuidade por culpa do outro, porque eu tenho que voltar para dar continuidade a algo que eu não causei?

Resposta: Em realidade, as provações que cada um precisa passar é decorrente única e exclusivamente de suas responsabilidades na infração das leis Divinas ou naturais.
Trabalhando em hipótese, se existe uma separação no casamento, e isso se deve única e exclusivamente a um dos cônjuges, a responsabilidade será deste, e caberá a este e apenas a este sofrer as conseqüências.
Nada é programado em nossa vida, e ninguém precisará, obrigatoriamente, retomar antigos compromissos, a não ser que esteja ligado a esse, por problemas pretéritos (Lei de Causa e Efeito). No entanto, é bom lembrar que muitas vezes nos julgamos "isentos de culpa" e isso não é verdade.
Ainda trabalhando em hipótese, se duas pessoas precisaram se unir em casamento para resolver problemas pretéritos, e uma foi a causadora de separação, apesar da outra tentar evitar isso de todas as maneiras, mas as duas não aprenderam efetivamente a amar uma a outra, o compromisso entre ambos continua a existir.
Tolerar e aceitar não é sinônimo de amar. Tentar evitar a separação não é necessariamente ter amor. Não ser o causador da separação não elimina problemas que as pessoas envolvidas tinham entre si e que precisavam ser resolvidos, e não o foram. Não sabemos quais são os compromissos passados que temos com outras pessoas e o que efetivamente temos que aprender na relação com estas.
Por isso, as questões que você coloca não são possíveis de uma conclusão diagnóstica e absoluta, por que não há como julgar e determinar "culpa", exatamente por não se conhecer o passado de ambos os envolvidos.
Além disso, numa separação dificilmente temos apenas um culpado (exceto nos casos de infidelidade conjugal unilateral). Normalmente os dois têm parcelas, mesmo que de tamanhos diferentes, de responsabilidade, até anteriores ao casamento, no namoro, no noivado, etc.
De qualquer maneira, sempre será feito justiça, ou seja, cada um sofrerá a conseqüência de seus próprios atos, nem mais, nem menos.
Espero ter ajudado.
Um fraterno abraço.
Carlos Augusto P. Parchen

GLORIFICANDO O SANTO NOME

O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.
Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.
As árvores mais nobres começaram a dar frutos.
O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.
A roseira cobriu-se de flores.
A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.
A vaca passou a fornecer leite.
A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.
O carneiro iniciou a criação de lã. A abelha passou a fazer mel.
E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.
Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:
– Professor, e que fazem os homens para isso?
O orientador da escola pensou um pouco e respondeu:
– Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.
E, concluindo, afirmou:
– O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.

Francisco Cândido Xavier - Pai Nosso - pelo Espírito Meimei

CUIDEMOS DA NOSSA LINGUAGEM

Não sabemos se o leitor concorda, mas segundo entendemos, nós os espíritas, devemos utilizar um vocabulário próprio, o mais possível, expressar nossas idéias, opiniões e pareceres espíritas, de tal forma, que não sejam confundidos com outras noções doutrinárias que nada têm a ver conosco.
O que desejamos demonstrar é que o uso correto das expressões espíritas têm um valor extraordinário na divulgação do Espiritismo. Isto nos nasceu, nos albores da nossa vida de espírita, quando uma senhora quis saber se o Espírito dela era bom ou ruim. Estranhei a colocação que a senhora fez, pois de imediato deduzi, claramente, que de Espiritismo pouco ou quase nada entendia. Seu linguajar não deixava dúvidas, pois não temos um espírito, na verdade, nós somos espíritos. Ser e Ter são verbos que tratam de coisas totalmente diferentes, têm acepção própria. Procuramos explicar a tal senhora estes aspectos aqui em foco. Se entendeu, não sabemos. Tal senhora, e todos nós, devemos dizer: eu espírito e não meu espírito; nós espíritos e não nossos espíritos, ela espírito e não o espírito dela.

Até espíritas dizem assim: fulano perdeu a esposa. Ora, em Espiritismo sabemos que não se perde alguém que desencarnou. O verbo perder tem uma conotação pesada, fere quem ouve, e ainda mais, é uma mentira. Por que usá-la? Não irá confundir os iniciantes? Não possuímos quilômetros de caminhada pela estrada espírita? Devemos saber como usar as palavras para definição do que desejamos expressar.

Diz-se como algo normal que “o enterro de fulano foi ontem ou será amanhã”. Nenhum Espírito que está na carne será enterrado, e sim o seu corpo. Por que, então, não se dizer que o corpo de fulano foi enterrado? No enterro do corpo de meu genro, disse para minha neta, na época com uns dez anos de idade, que era o corpo usado pelo pai dela que estava sendo conduzido para ser colocado na sepultura, não o seu pai. Este estava no mundo espiritual. Ela não derramou uma só lágrima durante o sepultamento e não queria jogar flores no túmulo, como é hábito nesses momentos. Obedeceu pela insistência de minha filha que ficara viúva, assim mesmo muito contra gosto. O engraçado, e digno de registro, é que a mídia, quando quer dizer que fulano foi ou vai ser cremado, usam corretamente as expressões, ou seja, dizem que o corpo de fulano será ou foi cremado. Por que não dizem da mesma forma quando ele vai ou foi enterrado? Prestem atenção nesses anúncios e constatarão.

Espíritas invigilantes dizem: fulano deu sorte na vida ou deu azar. Tais palavras inexistem no vocabulário espírita, estão banidas de nosso linguajar. Existe é mérito ou demérito. Não fora assim Deus estaria ajudando uns em detrimento de outros, conseqüentemente sendo injusto. Ele não o é.

Irmãos em Espiritismo dizem que têm orgulho de ser isto ou aquilo, que orgulha-se de seu filho que se encontra nesta ou naquela posição de destaque. Meu Deus, é a exaltação do orgulho! Os Espíritos Orientadores não afirmam que o orgulho deve ser combatido, expurgado e exaltada a humildade? O orgulho não deriva do egoísmo? Orgulho não é o oposto de humildade? Como, então, vamos ter orgulho disto ou daquilo? Jesus não mostrou que bem aventurados são os pobres de espírito, e estes não são os simples, os humildes como se encontra em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. VII, item 7? No item 8 deste mesmo capítulo encontramos o Espírito Lacordaire afirmar enfaticamente que ”O orgulho é o terrível inimigo da humildade”. Como é que vamos conviver com tal inimigo?
Com estes exemplos de uso incorreto do linguajar espírita, esperamos ter colaborado para sermos melhor entendidos quando falarmos sobre Doutrina Espírita.

ADÉSIO ALVES MACHADO
Escritor, Orador e Radialista
grupo Espírita Renascer

quarta-feira, 7 de julho de 2010

18ª AULA-G.E DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Capítulo 16
Mediunidade de Cura
Introdução

Modalidades de Terapia Espiritual
a) Fluidoterapia Convencional: trata-se do Passe Magnético, da água fluidificada e da irradiação a distância. São modalidades terapêuticas onde se trabalha com fluidos curadores, encontradas em quase todos os centros espíritas;
b) Assistência Através de Médiuns Receitistas: o médium receitista, segundo Allan Kardec (que os denominava também de médiuns medicinais), são aqueles cuja especialidade é a de servirem mais facilmente aos Espíritos que fazem prescrições médicas. Lembra o codificador que não se deve confundi-los com os médiuns curadores, porque nada mais fazem do que transmitir o pensamento do Espírito e não exercem, por si mesmos, nenhuma influência.
Benfeitores espirituais dotados de conhecimentos sobre Medicina, que ditam através do médium (geralmente por psicografia) os medicamentos e as orientações que deve seguir para o seu restabelecimento. A maioria deles trabalha com Medicina Homeopática, lançando mão também de chás, ervas e drogas ditas naturais;
c) Assistência Espiritual Direta: consiste na atuação terapêutica dos Espíritos sem a participação direta de médiuns. Talvez seja a mais comum das modalidades terapêuticas espíritas, onde os Benfeitores estarão mobilizando recursos fluídicos específicos em benefício dos necessitados sem que eles, muitas vezes, percebam. Esta modalidade pode desenrolar-se nos centros espíritas ou mesmo nas residências dos enfermos. Em determinadas situações o doente é levado em corpo espiritual a certos hospitais do mundo extrafísico e lá são submetidos a complexos processos de reparação perispiritual;
d) Operações Espirituais: essa modalidade terapêutica caracteriza-se pela atuação de Espíritos desencarnados incorporados e médiuns específicos. No Brasil, ganhou muito destaque a partir dos médiuns José Arigó e Edson Queirós. Utilizando-se das mãos do médium ou de instrumentais cirúrgicos, os cirurgiões desencarnados mobilizam recursos fluídicos diretamente junto ao corpo físico e espiritual do doente.
Interrogado quanto à utilização desses instrumentos cirúrgicos neste tipo de assistência espiritual, o expositor Divaldo Franco assim se expressou:
"Na minha forma de ver, trata-se de ignorância do Espírito Comunicante, que deve ser esclarecido devidamente, e de presunção do médium, que deve ter alguma frustração e, se realiza desta forma, ou de uma exibição, ou ainda para gerar melhor aceitação do consulente, que condicionado pela aparência, fica mais receptivo. Já que os Espíritos se podem utilizar dos médiuns que, normalmente não os usam, não vejo porque recorrer à técnica humana quando eles a possuem superior." (Diretrizes de Segurança).

Médium Curador
Nesse sentido o médium de cura deve procurar canalizar seus recursos fluídicos para o bem, sustentado pelos princípios espíritas e pela moral evangélica. Aquele que se vê com esses dotes mediúnicos deve procurar nortear sua conduta a partir dos seguintes itens:
a) Vinculação a um Centro Espírita;
b) Estudo Sistemático Do Espiritismo;
c) Gratuidade Absoluta;
d) Exercício Constante da Humildade;

Finalidade das Curas Espirituais
Qual a finalidade da existência de médiuns curadores?
Quem responde é Divaldo Franco:
"A prática do bem, do auxílio aos doentes. O apóstolo Paulo já dizia: Uns falam línguas estrangeiras, outros profetizam, outros impõe as mãos... Como o Espiritismo é o Consolador, a mediunidade, sendo o campo, a porta pelos quais os Espíritos Superiores semeiam e agem, a faculdade curadora é o veículo da misericórdia para atender a quem padece, despertando-o para as realidades da Vida Maior, a Vida Verdadeira. Após a recuperação da saúde, o paciente já não tem direito de manter dúvidas nem suposições negativas ante a realidade do que experimentou.

Bibliografia
1) Diretrizes de Segurança - Divaldo e Raul Teixeira
2) Psicologia Espírita - Dr. Jorge Andréa
3) Mãos de Luz - Dra. Bárbara Brenan