quarta-feira, 7 de julho de 2010

18ª AULA-G.E DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Capítulo 16
Mediunidade de Cura
Introdução

Modalidades de Terapia Espiritual
a) Fluidoterapia Convencional: trata-se do Passe Magnético, da água fluidificada e da irradiação a distância. São modalidades terapêuticas onde se trabalha com fluidos curadores, encontradas em quase todos os centros espíritas;
b) Assistência Através de Médiuns Receitistas: o médium receitista, segundo Allan Kardec (que os denominava também de médiuns medicinais), são aqueles cuja especialidade é a de servirem mais facilmente aos Espíritos que fazem prescrições médicas. Lembra o codificador que não se deve confundi-los com os médiuns curadores, porque nada mais fazem do que transmitir o pensamento do Espírito e não exercem, por si mesmos, nenhuma influência.
Benfeitores espirituais dotados de conhecimentos sobre Medicina, que ditam através do médium (geralmente por psicografia) os medicamentos e as orientações que deve seguir para o seu restabelecimento. A maioria deles trabalha com Medicina Homeopática, lançando mão também de chás, ervas e drogas ditas naturais;
c) Assistência Espiritual Direta: consiste na atuação terapêutica dos Espíritos sem a participação direta de médiuns. Talvez seja a mais comum das modalidades terapêuticas espíritas, onde os Benfeitores estarão mobilizando recursos fluídicos específicos em benefício dos necessitados sem que eles, muitas vezes, percebam. Esta modalidade pode desenrolar-se nos centros espíritas ou mesmo nas residências dos enfermos. Em determinadas situações o doente é levado em corpo espiritual a certos hospitais do mundo extrafísico e lá são submetidos a complexos processos de reparação perispiritual;
d) Operações Espirituais: essa modalidade terapêutica caracteriza-se pela atuação de Espíritos desencarnados incorporados e médiuns específicos. No Brasil, ganhou muito destaque a partir dos médiuns José Arigó e Edson Queirós. Utilizando-se das mãos do médium ou de instrumentais cirúrgicos, os cirurgiões desencarnados mobilizam recursos fluídicos diretamente junto ao corpo físico e espiritual do doente.
Interrogado quanto à utilização desses instrumentos cirúrgicos neste tipo de assistência espiritual, o expositor Divaldo Franco assim se expressou:
"Na minha forma de ver, trata-se de ignorância do Espírito Comunicante, que deve ser esclarecido devidamente, e de presunção do médium, que deve ter alguma frustração e, se realiza desta forma, ou de uma exibição, ou ainda para gerar melhor aceitação do consulente, que condicionado pela aparência, fica mais receptivo. Já que os Espíritos se podem utilizar dos médiuns que, normalmente não os usam, não vejo porque recorrer à técnica humana quando eles a possuem superior." (Diretrizes de Segurança).

Médium Curador
Nesse sentido o médium de cura deve procurar canalizar seus recursos fluídicos para o bem, sustentado pelos princípios espíritas e pela moral evangélica. Aquele que se vê com esses dotes mediúnicos deve procurar nortear sua conduta a partir dos seguintes itens:
a) Vinculação a um Centro Espírita;
b) Estudo Sistemático Do Espiritismo;
c) Gratuidade Absoluta;
d) Exercício Constante da Humildade;

Finalidade das Curas Espirituais
Qual a finalidade da existência de médiuns curadores?
Quem responde é Divaldo Franco:
"A prática do bem, do auxílio aos doentes. O apóstolo Paulo já dizia: Uns falam línguas estrangeiras, outros profetizam, outros impõe as mãos... Como o Espiritismo é o Consolador, a mediunidade, sendo o campo, a porta pelos quais os Espíritos Superiores semeiam e agem, a faculdade curadora é o veículo da misericórdia para atender a quem padece, despertando-o para as realidades da Vida Maior, a Vida Verdadeira. Após a recuperação da saúde, o paciente já não tem direito de manter dúvidas nem suposições negativas ante a realidade do que experimentou.

Bibliografia
1) Diretrizes de Segurança - Divaldo e Raul Teixeira
2) Psicologia Espírita - Dr. Jorge Andréa
3) Mãos de Luz - Dra. Bárbara Brenan

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