Uma senhora desencarnou depois de uma longa vida com dignidade. Quando se encontrou com o amigo da espiritualidade maior, lhe perguntou algo que a tinha incomodado por todo esse tempo.
Se o homem foi criado à imagem de Deus, então por que as pessoas se tratam tão mal?
Ele lhe explicou que cada acontecimento em nossa vida, tem uma lição para nos ensinar.Quando as pessoas:
Mentem: ensinam-nos que as coisas nem sempre são como parecem. Que devemos olhar além das máscaras que as pessoas usam e a remover a nossa própria, para deixarmos que as pessoas nos conheçam de verdade.
Roubam: ensina-nos que nada é para sempre. Que devemos apreciar o que temos, pois nunca sabemos quando iremos perder.
Ferem: ensina-nos que temos um corpo frágil. Devemos proteger e cuidar do nosso corpo, ele é a única coisa certa que temos na Terra.
Decepcionam: ensina-nos que as pessoas não são iguais. Não devemos julgar pela aparência e nem pelo ponto de vista diferente, e sim pelo conteúdo do coração das pessoas.
Machucam seu sentimento: ensina-nos que amar alguém não significa sempre que a pessoa também o amará. Mas que não devemos desistir do nosso amor, porque a alegria compensa todos os ferimentos.
Tratado injustamente: a coisa mais virtuosa que podemos fazer é perdoar o ofensor sem fingimento. Porque perdoar aqueles que nos feriram é a coisa mais difícil e mais corajosa que nós podemos fazer.
Ao ouvir tudo isso a mulher ficou preocupada, por não haver nenhuma lição a ser aprendida pelas boas ações das pessoas. Mas o espírito amigo que disse que em cada ato de amor, também existe uma lição valiosa.
Quanto alguém nos ama, nos ensina que a gentileza, a caridade, honestidade, humildade, perdão, aceitação, vale a pena, porque ela contra ataca todo mau ato do mundo.
Para cada demonstração de amor, há uma má atitude de menos.
Temos o livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal, porque podemos escolher que atitudes tomar diante das situações.
Então devemos levar em conta que lição seremos para o nosso próximo. Podemos ensinar amor, ou uma cruel lição. No final da nossa existência, vamos avaliar se proporcionamos mais amor ou mais sofrimento, mas conforto ou mais dor, mais prazer ou tristeza.
Cada um de nós tem o poder sobre a balança do amor no mundo. Devemos usar a sabedoria para não perder nenhuma oportunidade de colocar o mundo na direção certa.
O amor é a maior virtude, seja na Terra, ou em outra morada que Jesus nos falou.
O amor é um sentimento, mas também um estado de espírito.
Ele é uma busca, mas também o caminho a seguir!
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Fé e Esperança
Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.
(Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.
(Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)
Fé e Esperança
Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.
(Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.
(Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)
quarta-feira, 24 de março de 2010
Reflexão
Lição nas Trevas
No vale das trevas, delirava a legião de Espíritos infelizes.Rixas, obscenidades, doestos, baldões. Planejavam-se assaltos, maquinavam-se crimes.
O Espírito Benfeitor penetrou a caverna, apaziguando e abençoando ... Aqui abraçava um desventurado, apartando-o da malta, de modo a entrega-lo, mais tarde, a equipes socorristas; mais adiante, aliviava com suave magnetismo a cabeça atormentada de entidades em desvario...
O serviço assistencial seguia difícil, quando enfurecido mandante da crueldade, ao descobri-lo, se aquietou em súbita acalmia e, impondo respeitosa serenidade à chusma de loucos, declinou-lhe a nobre intenção.
Que os companheiros rebelados se acomodassem, deixando livre passagem àquele que reconhecia por missionário do bem.
- Conheces-me? – interrogou o recém-chegado, entre espantado e agradecido.
- Sim – disse o rude empreiteiro da sombra -, eu era um doente na Terra e curaste meu corpo que a moléstia desfigurava. Lembro-me perfeitamente de teu cuidado ao lavar-me as feridas...
Os circunstantes entraram na conversação de improviso e um deles, de dura carranca, apontou o visitador e clamou para o amigo:
- Que mais te fez este homem no mundo para que sejamos forçados à deferência?
- Deu-me teto e agasalho.
Outro inquiriu:
- Que mais?
- Supriu minha casa de pão e roupa, libertando-nos, a mim e a família da nudez e da fome ...
Outro ainda perguntou com ironia:
- Mais nada?
- Muitas vezes, dividia comigo o que trazia na bolsa, entregando-me abençoado dinheiro para que a penúria não me arrasasse ...
Estabelecido o silêncio, o Espírito Benfeitor, encorajado pelo que ouvia, indagou com humildade:
- Meu irmão, nada fiz senão cumprir o dever que a fraternidade me impunha; entretanto, se te mostras tão generoso para comigo, em tuas manifestações de reconhecimento e de amor que reconheço não merecer, porque te entregas, assim, à obsessão e à delinqüência?! ...
O interpelado pareceu sensibilizar-se, meneou tristemente a cabeça e explicou:
- Em verdade, és bom e amparaste a minha vida, mas não me ensinaste a viver!...
( Irmão X - Chico Xavier)
Reflexão
Lição nas Trevas
No vale das trevas, delirava a legião de Espíritos infelizes.Rixas, obscenidades, doestos, baldões. Planejavam-se assaltos, maquinavam-se crimes.
O Espírito Benfeitor penetrou a caverna, apaziguando e abençoando ... Aqui abraçava um desventurado, apartando-o da malta, de modo a entrega-lo, mais tarde, a equipes socorristas; mais adiante, aliviava com suave magnetismo a cabeça atormentada de entidades em desvario...
O serviço assistencial seguia difícil, quando enfurecido mandante da crueldade, ao descobri-lo, se aquietou em súbita acalmia e, impondo respeitosa serenidade à chusma de loucos, declinou-lhe a nobre intenção.
Que os companheiros rebelados se acomodassem, deixando livre passagem àquele que reconhecia por missionário do bem.
- Conheces-me? – interrogou o recém-chegado, entre espantado e agradecido.
- Sim – disse o rude empreiteiro da sombra -, eu era um doente na Terra e curaste meu corpo que a moléstia desfigurava. Lembro-me perfeitamente de teu cuidado ao lavar-me as feridas...
Os circunstantes entraram na conversação de improviso e um deles, de dura carranca, apontou o visitador e clamou para o amigo:
- Que mais te fez este homem no mundo para que sejamos forçados à deferência?
- Deu-me teto e agasalho.
Outro inquiriu:
- Que mais?
- Supriu minha casa de pão e roupa, libertando-nos, a mim e a família da nudez e da fome ...
Outro ainda perguntou com ironia:
- Mais nada?
- Muitas vezes, dividia comigo o que trazia na bolsa, entregando-me abençoado dinheiro para que a penúria não me arrasasse ...
Estabelecido o silêncio, o Espírito Benfeitor, encorajado pelo que ouvia, indagou com humildade:
- Meu irmão, nada fiz senão cumprir o dever que a fraternidade me impunha; entretanto, se te mostras tão generoso para comigo, em tuas manifestações de reconhecimento e de amor que reconheço não merecer, porque te entregas, assim, à obsessão e à delinqüência?! ...
O interpelado pareceu sensibilizar-se, meneou tristemente a cabeça e explicou:
- Em verdade, és bom e amparaste a minha vida, mas não me ensinaste a viver!...
( Irmão X - Chico Xavier)
terça-feira, 23 de março de 2010
O Sofredor Anônimo

Nela se narra a história de um homem que descia de Jerusalém para Jericó e foi vítima de ladrões.
Esses o despojaram de seus bens, cobriram-no de ferimentos e o deixaram semimorto.
Um sacerdote descia pelo mesmo caminho, viu o ferido, mas passou adiante.
O mesmo ocorreu com um levita.
Entretanto, um samaritano, vendo o pobre homem, tomou-se de compaixão e o amparou.
São muitas as lições a serem tiradas dessa singela narrativa.
Mas é interessante observar as qualificações das personagens.
Nela há um sacerdote, figura que dedica a vida a Deus.
Há igualmente um levita.
Consoante se infere da Bíblia, os integrantes da tribo de Levi eram considerados ortodoxos em matéria de fé.
Também eram tradicionalmente ligados às atividades do Templo, às coisas sagradas.
De igual modo, há um samaritano, designação que, na época, indicava alguém herético a ser perseguido.
Apenas à vítima não é dado qualquer qualificativo.
Não se sabe se era rico ou pobre.
Ignora-se sua raça, sua cor, seu credo.
Não há notícia se era portador de alguma moléstia que àquele tempo sugerisse impureza.
Não se comenta se tinha algum desequilíbrio sexual.
Falta informação quanto a ser ele alguém de vida reta ou pervertida.
Tudo o que se sabe é que era um homem necessitado de ajuda.
E essa informação basta.
O samaritano não gastou tempo se informando sobre títulos e qualidades do sofredor.
Tão logo o viu, tomou-se de compaixão e o auxiliou.
Essa parábola foi formulada por Jesus ao ser indagado a respeito do que se deve fazer para possuir a vida eterna.
O homem anônimo representa a Humanidade sofredora.
O dever do cristão é auxiliar quem sofre, independentemente de seus hábitos e crenças.
Não importa se concorda ou não com o modo de proceder do semelhante em sofrimento.
Precisa tomar-se de compaixão e estender-lhe as mãos.
O sentimento tocado pela dor alheia, a inspirar atos de amparo, é que identifica quem cumpre a vontade de Deus.
A fé apartada da misericórdia e da fraternidade pouco significa.
Veja-se que o sacerdote e o levita passaram ao largo do sofredor.
Apenas o samaritano, pouco considerado, mas bondoso, teve piedade do infeliz.
Assim, de nada adianta sofisticar as próprias obrigações religiosas.
Também são irrelevantes o estado moral e os atributos de quem sofre.
O primordial é se tomar de compaixão e amparar os miseráveis do mundo.
Sem bondade no coração e beneficência nos atos, tudo o mais é vão.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 12.03.2010.
O Sofredor Anônimo

Nela se narra a história de um homem que descia de Jerusalém para Jericó e foi vítima de ladrões.
Esses o despojaram de seus bens, cobriram-no de ferimentos e o deixaram semimorto.
Um sacerdote descia pelo mesmo caminho, viu o ferido, mas passou adiante.
O mesmo ocorreu com um levita.
Entretanto, um samaritano, vendo o pobre homem, tomou-se de compaixão e o amparou.
São muitas as lições a serem tiradas dessa singela narrativa.
Mas é interessante observar as qualificações das personagens.
Nela há um sacerdote, figura que dedica a vida a Deus.
Há igualmente um levita.
Consoante se infere da Bíblia, os integrantes da tribo de Levi eram considerados ortodoxos em matéria de fé.
Também eram tradicionalmente ligados às atividades do Templo, às coisas sagradas.
De igual modo, há um samaritano, designação que, na época, indicava alguém herético a ser perseguido.
Apenas à vítima não é dado qualquer qualificativo.
Não se sabe se era rico ou pobre.
Ignora-se sua raça, sua cor, seu credo.
Não há notícia se era portador de alguma moléstia que àquele tempo sugerisse impureza.
Não se comenta se tinha algum desequilíbrio sexual.
Falta informação quanto a ser ele alguém de vida reta ou pervertida.
Tudo o que se sabe é que era um homem necessitado de ajuda.
E essa informação basta.
O samaritano não gastou tempo se informando sobre títulos e qualidades do sofredor.
Tão logo o viu, tomou-se de compaixão e o auxiliou.
Essa parábola foi formulada por Jesus ao ser indagado a respeito do que se deve fazer para possuir a vida eterna.
O homem anônimo representa a Humanidade sofredora.
O dever do cristão é auxiliar quem sofre, independentemente de seus hábitos e crenças.
Não importa se concorda ou não com o modo de proceder do semelhante em sofrimento.
Precisa tomar-se de compaixão e estender-lhe as mãos.
O sentimento tocado pela dor alheia, a inspirar atos de amparo, é que identifica quem cumpre a vontade de Deus.
A fé apartada da misericórdia e da fraternidade pouco significa.
Veja-se que o sacerdote e o levita passaram ao largo do sofredor.
Apenas o samaritano, pouco considerado, mas bondoso, teve piedade do infeliz.
Assim, de nada adianta sofisticar as próprias obrigações religiosas.
Também são irrelevantes o estado moral e os atributos de quem sofre.
O primordial é se tomar de compaixão e amparar os miseráveis do mundo.
Sem bondade no coração e beneficência nos atos, tudo o mais é vão.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 12.03.2010.
terça-feira, 9 de março de 2010
NOSSOS PAIS ERAM MAUS

"Eram os pais mais malvados do mundo.”
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer pão, frutas e vitaminas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne e legumes. E eles nos obrigavam a jantar à mesa, bem diferente dos outros pais que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Eles insistiam em saber onde estávamos à toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Papai insistia para que lhe disséssemos com quem iríamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, maseles “violavam as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruel. Eu acho que eles nem dormiam à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Eles insistiam sempre conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde. O papai, aquele chato, levantava para saber se a festa foi boa só para ver como estávamos ao voltar.
Por causa de nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo de tudo para sermos “PAIS MAUS”, como os nossos foram.
Dr. Carlos Hecktheuer
Médico Psiquiatra
Passo Fundo - RS
NOSSOS PAIS ERAM MAUS

"Eram os pais mais malvados do mundo.”
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer pão, frutas e vitaminas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne e legumes. E eles nos obrigavam a jantar à mesa, bem diferente dos outros pais que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Eles insistiam em saber onde estávamos à toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Papai insistia para que lhe disséssemos com quem iríamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, maseles “violavam as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruel. Eu acho que eles nem dormiam à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Eles insistiam sempre conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde. O papai, aquele chato, levantava para saber se a festa foi boa só para ver como estávamos ao voltar.
Por causa de nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo de tudo para sermos “PAIS MAUS”, como os nossos foram.
Dr. Carlos Hecktheuer
Médico Psiquiatra
Passo Fundo - RS
segunda-feira, 8 de março de 2010
8 DE MARÇO DIA DAS MULHERES

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.
Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.
8 DE MARÇO DIA DAS MULHERES

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.
Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.
quinta-feira, 4 de março de 2010
A HISTÓRIA DE HERTA

Herta era neta de alemães e conservou-se solteira, para cuidar de seu pai, eram almas afins, e viveram juntos por longos anos, até que seu pai vem a falecer. Herta apesar de virtuosa e recatada, conservava o orgulho da sua descendência européia, e discretamente, considerava superior a toda a vizinhança. Não se relacionava com os vizinhos; uma família de nordestino, o qual para ela era os “mestiços”, o dono da mercearia, que ela considerava um degenerado dado à bebida e a preguiça. Na esquina da rua, erguia-se uma construção, cujos pedreiros eram rudes e ela procurava evitar, mudando de calçada.
Passando anos, Herta já velhinha e cardíaca, vai atender a porta, e uma mulher negra de cabelos arrepiados e roupas imundas, de fala atrapalhada, traz nos braços um recém-nascido embrulhado em trapos. Herta recuou diante da aparição desagradável, e tentou fechar a porta, mas a pobre mãe lhe fazia sinais claros: queria comida e queria leite.
Com um gesto zangado mandou que esperasse, e voltou com uma garrafa de leite, uns pães e uma maçã, e entregou tudo a mendiga, fechando a porta com alívio. Passado alguns dias Herta desencarnou.
Despertada e inteirada da sua situação, perguntou sobre o pai tão querido. Onde andava? Porque não viera recebê-la? O mentor que a ouvia compassivo apontou uma tela na parede do quarto, que se iluminou para trazer-lhe as imagens da Terra.
Com um espanto incontido, reconheceu-o teu pai nos braços da negra estirada na calçada bem próxima à sua casa. Alcoolizada, ela se deixava ficar sob a chuva fina com a criancinha que chorava de frio e fome. Herta sentiu que forças poderosas a atraiam de volta a Terra. E em espírito, se viu diante da mendiga. Lembrou-se do leite que aquecia na panelinha reluzente e imaginou-se preparando uma reconfortante mamadeira. Num impulso, correu para casa tentando, inutilmente, torcer o trinco da porta. E voltando-se para o bebê querido do qual reconhecia agora o pai amado, olhou a sua volta em desespero. A quem recorrer?
Ai, surpresa, viu a vizinha sergipana que, condoída, saí a chuva para entregar um prato de comida a pobre e um copo de leite. Agora Herta podia ver a bondade por trás dos traços grosseiros da nordestina. Foi o dono do bar quem acorreu solicito, com um plástico grosso e recomendou a mulher que viesse se abrigar com a criança debaixo da sua marquise. Dentro em pouco trouxe-lhe um café bem quente. Herta em lágrimas tentava limpar a chuva do rostinho do bebê, mas já não tinha mãos tangíveis. Foi então que um jovem mulatinho, ajudante de pedreiro da obra da esquina, se aproximou meio tímido, ajoelhou-se perto da mulher e pegou-lhe o braço: - vamos tia, vem comigo. Tem umas tabuas lá na obra e fiz um coberto. Deixo você dormir lá. Cambaleante, levantou-se a mendiga. O mulatinho pegou no colo o bebê que ela mal sustentava. E pensou, comovido: - eu já fui assim um dia, como este negrinho. Ele sou eu. E o apertou ternamente contra a camisa suada.
E Herta então passou a habitar aquele coberto e a cuidar dele com muita dedicação do que concedera à sua casinha anti-séptica, perdida para sempre. E ficou tão ocupada que esqueceu por completo dos seus louros cabelos e do branco imaculado da sua tez
Autor anônimo
A HISTÓRIA DE HERTA

Herta era neta de alemães e conservou-se solteira, para cuidar de seu pai, eram almas afins, e viveram juntos por longos anos, até que seu pai vem a falecer. Herta apesar de virtuosa e recatada, conservava o orgulho da sua descendência européia, e discretamente, considerava superior a toda a vizinhança. Não se relacionava com os vizinhos; uma família de nordestino, o qual para ela era os “mestiços”, o dono da mercearia, que ela considerava um degenerado dado à bebida e a preguiça. Na esquina da rua, erguia-se uma construção, cujos pedreiros eram rudes e ela procurava evitar, mudando de calçada.
Passando anos, Herta já velhinha e cardíaca, vai atender a porta, e uma mulher negra de cabelos arrepiados e roupas imundas, de fala atrapalhada, traz nos braços um recém-nascido embrulhado em trapos. Herta recuou diante da aparição desagradável, e tentou fechar a porta, mas a pobre mãe lhe fazia sinais claros: queria comida e queria leite.
Com um gesto zangado mandou que esperasse, e voltou com uma garrafa de leite, uns pães e uma maçã, e entregou tudo a mendiga, fechando a porta com alívio. Passado alguns dias Herta desencarnou.
Despertada e inteirada da sua situação, perguntou sobre o pai tão querido. Onde andava? Porque não viera recebê-la? O mentor que a ouvia compassivo apontou uma tela na parede do quarto, que se iluminou para trazer-lhe as imagens da Terra.
Com um espanto incontido, reconheceu-o teu pai nos braços da negra estirada na calçada bem próxima à sua casa. Alcoolizada, ela se deixava ficar sob a chuva fina com a criancinha que chorava de frio e fome. Herta sentiu que forças poderosas a atraiam de volta a Terra. E em espírito, se viu diante da mendiga. Lembrou-se do leite que aquecia na panelinha reluzente e imaginou-se preparando uma reconfortante mamadeira. Num impulso, correu para casa tentando, inutilmente, torcer o trinco da porta. E voltando-se para o bebê querido do qual reconhecia agora o pai amado, olhou a sua volta em desespero. A quem recorrer?
Ai, surpresa, viu a vizinha sergipana que, condoída, saí a chuva para entregar um prato de comida a pobre e um copo de leite. Agora Herta podia ver a bondade por trás dos traços grosseiros da nordestina. Foi o dono do bar quem acorreu solicito, com um plástico grosso e recomendou a mulher que viesse se abrigar com a criança debaixo da sua marquise. Dentro em pouco trouxe-lhe um café bem quente. Herta em lágrimas tentava limpar a chuva do rostinho do bebê, mas já não tinha mãos tangíveis. Foi então que um jovem mulatinho, ajudante de pedreiro da obra da esquina, se aproximou meio tímido, ajoelhou-se perto da mulher e pegou-lhe o braço: - vamos tia, vem comigo. Tem umas tabuas lá na obra e fiz um coberto. Deixo você dormir lá. Cambaleante, levantou-se a mendiga. O mulatinho pegou no colo o bebê que ela mal sustentava. E pensou, comovido: - eu já fui assim um dia, como este negrinho. Ele sou eu. E o apertou ternamente contra a camisa suada.
E Herta então passou a habitar aquele coberto e a cuidar dele com muita dedicação do que concedera à sua casinha anti-séptica, perdida para sempre. E ficou tão ocupada que esqueceu por completo dos seus louros cabelos e do branco imaculado da sua tez
Autor anônimo
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Conto: A oração atendida
Um judeu ortodoxo, muitissímo fervoroso, vivera toda uma vida de dignidade e equilíbrio. Agora perto da morte queria se isolar e procurar a perfeita comunhão com Deus.Se despediu da família e se isolou numa colina.Dias e dias correrram, Os ventos se transformaram nas nevadas prenunciando a entrada do inverno.E o velhinho seguia rezando:
-Oh! Senhor, Deus de Israel, Deus dos meus antepassados, mais um inverno em minha vida longa....Ai senhor....aspiro vir Tua palavra direta! Fala a mim, este teu serve pequenino, porém fiel.
Enquanto orava viu que o cão seu único companheiro naquele ermo, latia agitadamente.
Levantou com dificuldade. Quem seria? Tinha dado ordens expressas aos seus. Que não queria ser importunado nas suas orações. Abriu a porta e reconheceu o rosto da mulher, não só porque era muito bela, mas porque era uma prostituta da cidade muito conhecida!
Seu primeiro pensamento: que era isto? Clamara por Deus e lhe mandavam satanás?
- não me batas a tua porta, sei que és um homem bom. Ela estava de joelho e entrou a soluçar comovedoramente.
-mas ....mas...o que deseja de mim a senhora?
A mulher levantou os olhos azuis que luziam atrás das lágrimas, e mostrou-lhes as mãos e os braços. Ele conhecia aquelas horríveis e asquerosas lesões. Era o castigo! Era a sífilis!
-Eu lhe imploro, deixa-me ficar expulsaram-me da cidade, ninguém me quer, atiçam os cães contra mim, atiram-me pedras....
-não teria procurado por isto menina? Porque deixaste o caminho do Senhor?
-Ele não me procurou. Eu não O conheço.Ninguém falou Dele. Mas agora eu estou pedindo a Ele que fale comigo.Vou morrer! chegou a hora de encontrá-lo, De estar mais perto Dele. Não acha?
O velho judeu não queria deixar que aquela fraqueza o dominasse, mas a compaixão o espreitava de todos os lados e por fim ela o venceu. Fez entrar a pobrezinha, tinha febre alta, e logo se viu acolhida na cabana, deitou-se para não mais levantar.
Empenhou-se em cuidar dela para espantar a morte que a rondava, tentando fazê-la tomar o chá.Esqueceu completamente quem era ela. Como se fosse uma filha, assim a cuidava.
numa tarde, enquanto pegava lenha para queimar para preparar a sopa, escutou a voz fraca o chamando. E foi logo para perto dela que lhe tomou as mãos. Ele adivinhou que a hora chegara, não pode evitar as lágrimas, apertou as mãos delas entre as suas, ajudando-a a morrer. E depois cerrando-lhe os olhos , colocou-se de joelho e recitou para ela o Kadish(oração dos mortos para os judeus). Então sentiu-se envolvido por uma grande luz e dentro dela uma voz profunda e maravilhosa fez-se ouvir:
-meu bem amado, Chamaste-me? eu vim. Obrigado por me receberes, por não me julgares, por me ajudares a morrer.
Os corpos do velho e da prostituta foram encontrados lado a lado. E não faltou quem se risse do propósito "religioso" do velho judeu.
conto extraído do livro: sentimentos e conflitos
psicografia de Grace Khawali
espíritos léon Tolstoi, Carl e outros.
ed.Mythos books
-Oh! Senhor, Deus de Israel, Deus dos meus antepassados, mais um inverno em minha vida longa....Ai senhor....aspiro vir Tua palavra direta! Fala a mim, este teu serve pequenino, porém fiel.
Enquanto orava viu que o cão seu único companheiro naquele ermo, latia agitadamente.
Levantou com dificuldade. Quem seria? Tinha dado ordens expressas aos seus. Que não queria ser importunado nas suas orações. Abriu a porta e reconheceu o rosto da mulher, não só porque era muito bela, mas porque era uma prostituta da cidade muito conhecida!
Seu primeiro pensamento: que era isto? Clamara por Deus e lhe mandavam satanás?
- não me batas a tua porta, sei que és um homem bom. Ela estava de joelho e entrou a soluçar comovedoramente.
-mas ....mas...o que deseja de mim a senhora?
A mulher levantou os olhos azuis que luziam atrás das lágrimas, e mostrou-lhes as mãos e os braços. Ele conhecia aquelas horríveis e asquerosas lesões. Era o castigo! Era a sífilis!
-Eu lhe imploro, deixa-me ficar expulsaram-me da cidade, ninguém me quer, atiçam os cães contra mim, atiram-me pedras....
-não teria procurado por isto menina? Porque deixaste o caminho do Senhor?
-Ele não me procurou. Eu não O conheço.Ninguém falou Dele. Mas agora eu estou pedindo a Ele que fale comigo.Vou morrer! chegou a hora de encontrá-lo, De estar mais perto Dele. Não acha?
O velho judeu não queria deixar que aquela fraqueza o dominasse, mas a compaixão o espreitava de todos os lados e por fim ela o venceu. Fez entrar a pobrezinha, tinha febre alta, e logo se viu acolhida na cabana, deitou-se para não mais levantar.
Empenhou-se em cuidar dela para espantar a morte que a rondava, tentando fazê-la tomar o chá.Esqueceu completamente quem era ela. Como se fosse uma filha, assim a cuidava.
numa tarde, enquanto pegava lenha para queimar para preparar a sopa, escutou a voz fraca o chamando. E foi logo para perto dela que lhe tomou as mãos. Ele adivinhou que a hora chegara, não pode evitar as lágrimas, apertou as mãos delas entre as suas, ajudando-a a morrer. E depois cerrando-lhe os olhos , colocou-se de joelho e recitou para ela o Kadish(oração dos mortos para os judeus). Então sentiu-se envolvido por uma grande luz e dentro dela uma voz profunda e maravilhosa fez-se ouvir:
-meu bem amado, Chamaste-me? eu vim. Obrigado por me receberes, por não me julgares, por me ajudares a morrer.
Os corpos do velho e da prostituta foram encontrados lado a lado. E não faltou quem se risse do propósito "religioso" do velho judeu.
conto extraído do livro: sentimentos e conflitos
psicografia de Grace Khawali
espíritos léon Tolstoi, Carl e outros.
ed.Mythos books
Conto: A oração atendida
Um judeu ortodoxo, muitissímo fervoroso, vivera toda uma vida de dignidade e equilíbrio. Agora perto da morte queria se isolar e procurar a perfeita comunhão com Deus.Se despediu da família e se isolou numa colina.Dias e dias correrram, Os ventos se transformaram nas nevadas prenunciando a entrada do inverno.E o velhinho seguia rezando:
-Oh! Senhor, Deus de Israel, Deus dos meus antepassados, mais um inverno em minha vida longa....Ai senhor....aspiro vir Tua palavra direta! Fala a mim, este teu serve pequenino, porém fiel.
Enquanto orava viu que o cão seu único companheiro naquele ermo, latia agitadamente.
Levantou com dificuldade. Quem seria? Tinha dado ordens expressas aos seus. Que não queria ser importunado nas suas orações. Abriu a porta e reconheceu o rosto da mulher, não só porque era muito bela, mas porque era uma prostituta da cidade muito conhecida!
Seu primeiro pensamento: que era isto? Clamara por Deus e lhe mandavam satanás?
- não me batas a tua porta, sei que és um homem bom. Ela estava de joelho e entrou a soluçar comovedoramente.
-mas ....mas...o que deseja de mim a senhora?
A mulher levantou os olhos azuis que luziam atrás das lágrimas, e mostrou-lhes as mãos e os braços. Ele conhecia aquelas horríveis e asquerosas lesões. Era o castigo! Era a sífilis!
-Eu lhe imploro, deixa-me ficar expulsaram-me da cidade, ninguém me quer, atiçam os cães contra mim, atiram-me pedras....
-não teria procurado por isto menina? Porque deixaste o caminho do Senhor?
-Ele não me procurou. Eu não O conheço.Ninguém falou Dele. Mas agora eu estou pedindo a Ele que fale comigo.Vou morrer! chegou a hora de encontrá-lo, De estar mais perto Dele. Não acha?
O velho judeu não queria deixar que aquela fraqueza o dominasse, mas a compaixão o espreitava de todos os lados e por fim ela o venceu. Fez entrar a pobrezinha, tinha febre alta, e logo se viu acolhida na cabana, deitou-se para não mais levantar.
Empenhou-se em cuidar dela para espantar a morte que a rondava, tentando fazê-la tomar o chá.Esqueceu completamente quem era ela. Como se fosse uma filha, assim a cuidava.
numa tarde, enquanto pegava lenha para queimar para preparar a sopa, escutou a voz fraca o chamando. E foi logo para perto dela que lhe tomou as mãos. Ele adivinhou que a hora chegara, não pode evitar as lágrimas, apertou as mãos delas entre as suas, ajudando-a a morrer. E depois cerrando-lhe os olhos , colocou-se de joelho e recitou para ela o Kadish(oração dos mortos para os judeus). Então sentiu-se envolvido por uma grande luz e dentro dela uma voz profunda e maravilhosa fez-se ouvir:
-meu bem amado, Chamaste-me? eu vim. Obrigado por me receberes, por não me julgares, por me ajudares a morrer.
Os corpos do velho e da prostituta foram encontrados lado a lado. E não faltou quem se risse do propósito "religioso" do velho judeu.
conto extraído do livro: sentimentos e conflitos
psicografia de Grace Khawali
espíritos léon Tolstoi, Carl e outros.
ed.Mythos books
-Oh! Senhor, Deus de Israel, Deus dos meus antepassados, mais um inverno em minha vida longa....Ai senhor....aspiro vir Tua palavra direta! Fala a mim, este teu serve pequenino, porém fiel.
Enquanto orava viu que o cão seu único companheiro naquele ermo, latia agitadamente.
Levantou com dificuldade. Quem seria? Tinha dado ordens expressas aos seus. Que não queria ser importunado nas suas orações. Abriu a porta e reconheceu o rosto da mulher, não só porque era muito bela, mas porque era uma prostituta da cidade muito conhecida!
Seu primeiro pensamento: que era isto? Clamara por Deus e lhe mandavam satanás?
- não me batas a tua porta, sei que és um homem bom. Ela estava de joelho e entrou a soluçar comovedoramente.
-mas ....mas...o que deseja de mim a senhora?
A mulher levantou os olhos azuis que luziam atrás das lágrimas, e mostrou-lhes as mãos e os braços. Ele conhecia aquelas horríveis e asquerosas lesões. Era o castigo! Era a sífilis!
-Eu lhe imploro, deixa-me ficar expulsaram-me da cidade, ninguém me quer, atiçam os cães contra mim, atiram-me pedras....
-não teria procurado por isto menina? Porque deixaste o caminho do Senhor?
-Ele não me procurou. Eu não O conheço.Ninguém falou Dele. Mas agora eu estou pedindo a Ele que fale comigo.Vou morrer! chegou a hora de encontrá-lo, De estar mais perto Dele. Não acha?
O velho judeu não queria deixar que aquela fraqueza o dominasse, mas a compaixão o espreitava de todos os lados e por fim ela o venceu. Fez entrar a pobrezinha, tinha febre alta, e logo se viu acolhida na cabana, deitou-se para não mais levantar.
Empenhou-se em cuidar dela para espantar a morte que a rondava, tentando fazê-la tomar o chá.Esqueceu completamente quem era ela. Como se fosse uma filha, assim a cuidava.
numa tarde, enquanto pegava lenha para queimar para preparar a sopa, escutou a voz fraca o chamando. E foi logo para perto dela que lhe tomou as mãos. Ele adivinhou que a hora chegara, não pode evitar as lágrimas, apertou as mãos delas entre as suas, ajudando-a a morrer. E depois cerrando-lhe os olhos , colocou-se de joelho e recitou para ela o Kadish(oração dos mortos para os judeus). Então sentiu-se envolvido por uma grande luz e dentro dela uma voz profunda e maravilhosa fez-se ouvir:
-meu bem amado, Chamaste-me? eu vim. Obrigado por me receberes, por não me julgares, por me ajudares a morrer.
Os corpos do velho e da prostituta foram encontrados lado a lado. E não faltou quem se risse do propósito "religioso" do velho judeu.
conto extraído do livro: sentimentos e conflitos
psicografia de Grace Khawali
espíritos léon Tolstoi, Carl e outros.
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