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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Façamos aos outros o que queremos que os outros nos façam

O mandamento:  Façamos aos outros o que queremos que os outros nos façam, resume todos os nossos deveres para com nosso próximo e baseia-se na mais rigorosa justiça.
Nós queremos que os outros nos façam o bem; por isso é nossa obrigação fazer-lhes o bem.
Gostamos de ser ajudados; sejamos os primeiros a ajudar.
Quando nós erramos procuramos ser desculpados de nosso erro; do mesmo modo que precisamos desculpar os erros que os outros cometem.
Queremos ser tratados com delicadeza; tratemos também os outros com delicadeza.
Não queremos que os outros nos ofendam; por isso não devemos ofender os outros.
Na escola estimemos os nossos colegas e façamos por eles tudo o que desejaríamos que eles nos fizessem.
Quando tivermos que trabalhar nas fábricas ou nas oficinas; nas lojas ou nos escritórios; nos campos ou nas cidades, nunca recusemos um auxílio, um favor, uma ajuda a nossos companheiros de trabalho; porque muitas vezes precisaremos deles.
Não desejemos para os outros o que não queremos para nós.
Antes de praticarmos alguma ação contra alguém, façamos a nós mesmos a seguinte pergunta:
Gostaria eu que alguém me fizesse o que vou fazer a este meu próximo?
Então nossa consciência nos responderá se estamos agindo bem ou se estamos agindo mal.


52 Lições de Catecismo Espírita Eliseu Rigonatti

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amar Vossos Inimigos

Este sem dúvida, nos parece um dos ensinamentos de Jesus mais difícil. É quase impossível de ser posto em prática no planeta em que estamos e na escala evolutiva em que nos encontramos.
Porque somos espíritos imperfeitos, habitando este planeta para aprender uns com os outros a desenvolver a nossa moral e a nossa inteligência.
Temos inimigos?
Então se somos imperfeitos, nossos sentimentos e julgamentos são imperfeitos, e teremos entre nós, choque de interesses e vontades. Por isso, estamos constantemente nos degladiando para nos impor uns aos outros. Sendo assim qualquer um que contrariar nossa vontade pode virar um inimigo. Do pequeno ao grande mal que alguém nos fizer já entram em nossa lista negra de desafetos. O nosso ego que é o verdadeiro inimigo.
Palavras de Jesus contra a vingança e a intolerância:
Este capítulo do Evangelho Segundo O Espiritismo também poderia ser considerado uma Campanha antiviolência de Jesus: Não à vingança e à Intolerância.

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra..."

"Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos..."

Sentido da palavra Amar
Esse ensinamento se torna quase impossível para nós, porque entendemos que devemos ter com os inimigos a ternura que se tem por um amigo, uma pessoa querida. Mas não é esse sentido da palavra amar, neste caso.
Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, é não opor nenhum obstáculo a reconciliação, é desejar-lhes o bem e não o mal. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

Retribuição das ofensas
Muitas vezes por nosso orgulho retribuímos as ofensas, porque pensamos que seria covardia não retribuir, e às vezes não perdoamos porque isso significaria um sinal de fraqueza, e de confirmação que nós estávamos errados.

Inimigos desencarnados
Assim como temos nossos desafetos encarnados, temos o desencarnados também, as vezes algum espírito que não gostou de nossa atitude, ou talvez aquele que nós fizemos algo para ele no passado, nesta existência ou em outras.
Sabemos que a morte destrói o corpo físico, mas não o espírito, e nem os sentimentos que ele tinha quando encarnado. Então ele pode continuar perseguindo seu ofensor, o que, chamamos de obsessão, e pode causar uma serie de problemas, levando ao desequilíbrio, psíquico e físico, muitas vezes de grandes proporções.

Evitando inimigos
Devemos estar atento. E não criar inimigos, e é muito fácil arranjar inimigos, principalmente para aqueles que não se importam em conviver bem com seus semelhantes.

Conclusão
Devemos estar abertos para cultivar e aplicar no nosso cotidiano os valores da simplicidade, gentileza, amizade, bondade, amor, perdão e tolerância e não continuar alimentando, o ódio, a raiva, o rancor, a vingança, que são as grandes chagas deste mundo.

Preleção feita no Grupo Espírita Família Cristã

Fontes de pesquisas:
E.S.E - cap.XII
Portal do Espírito
Blog: meu olhar sobre a vida
O Clarim

Amar Vossos Inimigos

Este sem dúvida, nos parece um dos ensinamentos de Jesus mais difícil. É quase impossível de ser posto em prática no planeta em que estamos e na escala evolutiva em que nos encontramos.
Porque somos espíritos imperfeitos, habitando este planeta para aprender uns com os outros a desenvolver a nossa moral e a nossa inteligência.
Temos inimigos?
Então se somos imperfeitos, nossos sentimentos e julgamentos são imperfeitos, e teremos entre nós, choque de interesses e vontades. Por isso, estamos constantemente nos degladiando para nos impor uns aos outros. Sendo assim qualquer um que contrariar nossa vontade pode virar um inimigo. Do pequeno ao grande mal que alguém nos fizer já entram em nossa lista negra de desafetos. O nosso ego que é o verdadeiro inimigo.
Palavras de Jesus contra a vingança e a intolerância:
Este capítulo do Evangelho Segundo O Espiritismo também poderia ser considerado uma Campanha antiviolência de Jesus: Não à vingança e à Intolerância.

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra..."

"Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos..."

Sentido da palavra Amar
Esse ensinamento se torna quase impossível para nós, porque entendemos que devemos ter com os inimigos a ternura que se tem por um amigo, uma pessoa querida. Mas não é esse sentido da palavra amar, neste caso.
Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, é não opor nenhum obstáculo a reconciliação, é desejar-lhes o bem e não o mal. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

Retribuição das ofensas
Muitas vezes por nosso orgulho retribuímos as ofensas, porque pensamos que seria covardia não retribuir, e às vezes não perdoamos porque isso significaria um sinal de fraqueza, e de confirmação que nós estávamos errados.

Inimigos desencarnados
Assim como temos nossos desafetos encarnados, temos o desencarnados também, as vezes algum espírito que não gostou de nossa atitude, ou talvez aquele que nós fizemos algo para ele no passado, nesta existência ou em outras.
Sabemos que a morte destrói o corpo físico, mas não o espírito, e nem os sentimentos que ele tinha quando encarnado. Então ele pode continuar perseguindo seu ofensor, o que, chamamos de obsessão, e pode causar uma serie de problemas, levando ao desequilíbrio, psíquico e físico, muitas vezes de grandes proporções.

Evitando inimigos
Devemos estar atento. E não criar inimigos, e é muito fácil arranjar inimigos, principalmente para aqueles que não se importam em conviver bem com seus semelhantes.

Conclusão
Devemos estar abertos para cultivar e aplicar no nosso cotidiano os valores da simplicidade, gentileza, amizade, bondade, amor, perdão e tolerância e não continuar alimentando, o ódio, a raiva, o rancor, a vingança, que são as grandes chagas deste mundo.

Preleção feita no Grupo Espírita Família Cristã

Fontes de pesquisas:
E.S.E - cap.XII
Portal do Espírito
Blog: meu olhar sobre a vida
O Clarim

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Causas atuais das aflições

De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir.
Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.

Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüências naturais do caráter e do proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!

Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma!Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade!

Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero!Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.

Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição.

A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo?
O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.

Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.

Evangelho Segundo Espiritismo
Allan Kardec

Causas atuais das aflições

De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir.
Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.

Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüências naturais do caráter e do proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!

Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma!Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade!

Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero!Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.

Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição.

A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo?
O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.

Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.

Evangelho Segundo Espiritismo
Allan Kardec

sábado, 10 de abril de 2010

Falsos Cristos e Falsos Profetas

A palavra profeta no sentido evangélico, aplica-se a todo enviado de Deus, com a missão de instruir os homens e de revelar as coisas ocultas , ou seja os mistérios da vida espiritual.
Profetas, legisladores e sábios, têm sido os mensageiros, de que Deus utilizou, através dos tempos, afim de que homem, na vida terrena, pudesse encontrar o caminho seguro para buscar seu crescimento espiritual.
Entre todos, Jesus foi o tipo mais perfeito que Deus nos enviou, para nos servir de guia e de modelo. Ele viveu totalmente dentro das leis morais, submeteu pacificamente a sua missão; ensinou pelo exemplo e pelo sacrifício a Lei do amor que resumem todas as outras.

ADVERTÊNCIA DE JESUS
Há dois mil anos, Jesus advertiu, que nos últimos dias, antes da transformação moral do mundo, surgiriam muitos falsos profetas dispostos a enganar.

“..por que virão muitos em meu nome, dizendo: eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E levantar-se-ão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E porquanto multiplicar-se-a a iniqüidade, se resfriará a caridade de muitos.”

No capítulo XXI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” encontramos significativos alertas para que possamos ficar atentos a esses falsos profetas.
Por que eles se multiplicam nos tempos hoje, explorando a fé e o sofrimento das pessoas. Dizem-se investidos de poder divino e que são os detentores da verdade. Mostrando, que os traços, que os dominam são a vaidade e o orgulho. No evangelho diz que:

“o verdadeiro missionário de Deus tem de justificar, pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e pela influencia moralizadora de suas obras, à missão de que se diz portador.”

Ou seja, os verdadeiros profetas se revelam por seus atos. Eles possuem no mais alto grau as virtudes cristãs, caridade, amor, e indulgência; são mansos e humildes de coração, outra consideração, é que, a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignora que o sejam, enquanto os falsos se consideram enviados de Deus.

OS FALSOS PROFETAS MODERNOS
Na televisão, podemos ver uma série de pseudo- profetas, que falam em nome de Deus, e colocam como se as graças do alto pudessem ser alcançadas através do dinheiro. Usam de suas igrejas para iludir a boa fé dos ignorantes sobre os ensinos cristãos.
Falam do evangelho, exaltam a Jesus, contudo ligam suas orações a troca com Deus, aonde quem der mais, poderá ter mais benefícios, ou seja, doar seus bens em troca de uma graça ou de falsa salvação. Esses são os modernos vendedores de indulgência.
“Desconfiai dos falsos profetas”, as palavras de Jesus são úteis em todos os tempos, mas, sobretudo agora, que se elabora uma transformação da humanidade e uma multidão de ambiciosos e farsantes estão aparecendo para rebanhar as pessoas, aproveitando dos sofrimentos e da busca do consolo na fé, diante da situação caótica que está o nosso mundo.

Bibliografia:
O Evangelho Segundo Espiritismo

Falsos Cristos e Falsos Profetas

A palavra profeta no sentido evangélico, aplica-se a todo enviado de Deus, com a missão de instruir os homens e de revelar as coisas ocultas , ou seja os mistérios da vida espiritual.
Profetas, legisladores e sábios, têm sido os mensageiros, de que Deus utilizou, através dos tempos, afim de que homem, na vida terrena, pudesse encontrar o caminho seguro para buscar seu crescimento espiritual.
Entre todos, Jesus foi o tipo mais perfeito que Deus nos enviou, para nos servir de guia e de modelo. Ele viveu totalmente dentro das leis morais, submeteu pacificamente a sua missão; ensinou pelo exemplo e pelo sacrifício a Lei do amor que resumem todas as outras.

ADVERTÊNCIA DE JESUS
Há dois mil anos, Jesus advertiu, que nos últimos dias, antes da transformação moral do mundo, surgiriam muitos falsos profetas dispostos a enganar.

“..por que virão muitos em meu nome, dizendo: eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E levantar-se-ão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E porquanto multiplicar-se-a a iniqüidade, se resfriará a caridade de muitos.”

No capítulo XXI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” encontramos significativos alertas para que possamos ficar atentos a esses falsos profetas.
Por que eles se multiplicam nos tempos hoje, explorando a fé e o sofrimento das pessoas. Dizem-se investidos de poder divino e que são os detentores da verdade. Mostrando, que os traços, que os dominam são a vaidade e o orgulho. No evangelho diz que:

“o verdadeiro missionário de Deus tem de justificar, pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e pela influencia moralizadora de suas obras, à missão de que se diz portador.”

Ou seja, os verdadeiros profetas se revelam por seus atos. Eles possuem no mais alto grau as virtudes cristãs, caridade, amor, e indulgência; são mansos e humildes de coração, outra consideração, é que, a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignora que o sejam, enquanto os falsos se consideram enviados de Deus.

OS FALSOS PROFETAS MODERNOS
Na televisão, podemos ver uma série de pseudo- profetas, que falam em nome de Deus, e colocam como se as graças do alto pudessem ser alcançadas através do dinheiro. Usam de suas igrejas para iludir a boa fé dos ignorantes sobre os ensinos cristãos.
Falam do evangelho, exaltam a Jesus, contudo ligam suas orações a troca com Deus, aonde quem der mais, poderá ter mais benefícios, ou seja, doar seus bens em troca de uma graça ou de falsa salvação. Esses são os modernos vendedores de indulgência.
“Desconfiai dos falsos profetas”, as palavras de Jesus são úteis em todos os tempos, mas, sobretudo agora, que se elabora uma transformação da humanidade e uma multidão de ambiciosos e farsantes estão aparecendo para rebanhar as pessoas, aproveitando dos sofrimentos e da busca do consolo na fé, diante da situação caótica que está o nosso mundo.

Bibliografia:
O Evangelho Segundo Espiritismo

quinta-feira, 18 de março de 2010

“Bem aventurados os puros de coração,...





...porque verão a Deus.”


O significado da expressão quer dizer que somente aqueles com o coração desprovido do mal poderão ver Deus. Como poderia alguém ainda com o coração cheio de rancor, de raiva, de sentimentos inferiores chegar a Deus? E atingir esferas mais elevadas.

Dentro deste capitulo foi relacionados outras passagens de Jesus que vem nos elucidar sobre essa pureza. E como conquistá-la.


A criança como símbolo de pureza




Jesus compara a criança como símbolo de pureza. E essa comparação significa dizer, que é necessário, a inocência que a criança possui nesta fase: franqueza, as ações ingênuas desprovidas de maldades, sem defesas, sem prepotência, sem arrogância de superioridade.



Esclarecimentos: Espírito da criança


Que o espírito que habita um corpo de criança, é realmente criança, já que as idéias e o seu caráter ainda se encontrão adormecido. E neste período a criança é mais dócil, e por isso mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza combatendo maus hábitos trazidos da existência anteriores, o que facilita a tarefa dos pais em refrear os maus instintos e hábitos arraigados no espírito.




Práticas Exteriores


Uma das qualidades de Jesus era ser corajoso e audaz. Não se intimidava ante as autoridades religiosas e militares.

Em seus confrontos com os sacerdotes e escribas, sempre tinha uma resposta pertinente. Muitas vezes, ele ‘respondia’ a eles com outra pergunta. Isso os embaraçava e os levava a odiarem-no ainda mais.

Segundo narrativa do evangelista Lucas (capítulo 15:1-9), certa ocasião alguns fariseus e escribas vieram de Jerusalém a Jesus e perguntaram:




‘Por que os seus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem’.




E Jesus, em vez de responder, preferiu formular outra pergunta:



‘Por que vocês transgridem também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? Pois Deus ordenou: Honra o teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vocês dizem: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor. E, assim, vocês invalidam a palavra de Deus, por causa da tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a respeito de vocês: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. ’




O que deixa o homem impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai dela, pois a boca fala daquilo que o coração esta cheio, e é do coração que origina todos os atos e pensamentos.

Então não basta ter a aparência da pureza, é necessário antes de tudo a pureza do coração, porque do coração é que procede o mal.




Maus Pensamentos




Podemos não cometer atos ruins, mas se pensarmos neles, mesmo que não venhamos a concretizá-lo, é sinal que a maldade ainda habita nosso coração, provando que nosso coração ainda não é puro. Portanto todo mau pensamento é o resultado da impureza ou imperfeição da alma.




Esclarecimento: palavra adultério




Jesus não se reporta à sua significação própria — infidelidade conjugal, mas ao seu sentido mais amplo, ou seja, a todo o tipo de adulteração do ser humano. Nesse sentido, comete adultério aquele que maquia o seu automóvel para ter lucro, aquele que mente para obter vantagens.




Nós não podemos fazer nada sem que antes tenhamos pensado para executá-lo. Assim sendo, melhorando o pensamento, melhora-se também a ação. Em resumo:

Na pessoa que não concebe mais o pensamento do mal, o progresso está realizado.

Naquela a quem vem esse pensamento, mas o repele, o progresso está em vias de se cumprir.Naquela, que tem esse pensamento e nele se compraz, o mal está ainda com toda a sua força.

Deus, que é justo, considera todas essas diferenças na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem. Por que à medida que vamos nos esclarecendo pouco a pouco, vamos nos libertando de nossas imperfeições, conforme a nossa maior ou menor boa vontade, pois cada um emprega o seu livre arbítrio para decidir quais escolhas a tomar.

Vale aqui fazer colocação que os espíritos trouxeram:




“Aqueles que não praticaram o mal simplesmente pela falta de circunstâncias favoráveis, é tão culpada quando tivesse praticado.”




Escândalo




Jesus disse: "é necessário que haja o escândalo!" O que é o escândalo? nada mais do que o tropeço, o erro, uma ação má.
Se pensarmos que fomos criados simples e ignorantes e que o mal nada mais é que o fruto desta ignorância, sendo ainda imperfeitos, têm inclinação para o mal, e porque as más árvores dão maus frutos. Devemos, pois entender, por essas palavras, que o mal é uma conseqüência da imperfeição humana,

Os Que têm puro o coração caminha conforme as leis Divinas, e não semeia o sofrimento e a dor alheia. Não escandaliza




Ainda em seqüência, Jesus nos mostra como nos livrarmos deste mal; do escândalo, das más tendências que precisamos eliminar a fim de sermos bons.




Se tua mão te serve de causa de escândalo, corta-a




Seria absurdo tomar essa frase ao pé da letra. O que Jesus queria dizer com isso é que devemos arrancar o mal pela raiz, pois se não o fizermos ele sempre reaparecerá em nossos atos.

Esta figura de linguagem forte, enérgica traz uma proposta de reforma. Cada um de nós deve, ao longo da vida, procurar eliminar de si próprio toda e qualquer causa de queda. Arrancar as raízes dos vícios que nos cegam e estagnam na ignorância. A reforma íntima exige de nós esta atitude enérgica, esta luta contra nossa ignorância, mãe de todos os males. E a doutrina espírita, nos permite, tenhamos uma visão clara de nós mesmos, pelo uso do autoconhecimento, e que nos libertemos de todos os males e vicíos: o egoísmo, o orgulho, a intolerância.
Eliminar de nossas vidas, o que nos leva a cair.




Conclusão




Naturalmente, se somos livres para escolher, nossas escolhas vão variar de acordo com a realidade evolutiva de cada um ou seja do entendimento que cada um de nós temos. E as conseqüências também.

Muitas vezes, para compreendermos que aquilo que nós fizemos ao nosso próximo foi errado, iremos vivenciar a dor, para senti-lá em nosso peito, na tentativa de nos fazer acordar e continuar a caminhada. Não há neste sentido uma punição ao erro e sim, uma tentativa de despertar, derrubar as justificativas que construímos em torno de nós mesmos, mostrar-nos que, o que antes parecia o mais certo a fazer não passava de pura ilusão.

Criamos mecanismos de justificativa para nossas decisões, obviamente baseados naquilo que nos é conveniente, sempre nos dando razão.

Quem disse que errar é humano foi muito feliz! Realmente. Errar é humano, faz parte de nossas escolhas, do uso do livre arbítrio. Permanecer no erro é burrice, diz o complemento da frase. Permanecer no erro é parar no caminho, é mostrar-se ainda cego à verdade. É afirmar a própria ignorância.

Adquirir a pureza do coração é para aqueles que desejam ser melhores; se abrir para conhecer a si mesmo e aos seus semelhantes. É abrigar dentro do coração os melhores sentimentos.



EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO

CAP VIII


“Bem aventurados os puros de coração,...





...porque verão a Deus.”


O significado da expressão quer dizer que somente aqueles com o coração desprovido do mal poderão ver Deus. Como poderia alguém ainda com o coração cheio de rancor, de raiva, de sentimentos inferiores chegar a Deus? E atingir esferas mais elevadas.

Dentro deste capitulo foi relacionados outras passagens de Jesus que vem nos elucidar sobre essa pureza. E como conquistá-la.


A criança como símbolo de pureza




Jesus compara a criança como símbolo de pureza. E essa comparação significa dizer, que é necessário, a inocência que a criança possui nesta fase: franqueza, as ações ingênuas desprovidas de maldades, sem defesas, sem prepotência, sem arrogância de superioridade.



Esclarecimentos: Espírito da criança


Que o espírito que habita um corpo de criança, é realmente criança, já que as idéias e o seu caráter ainda se encontrão adormecido. E neste período a criança é mais dócil, e por isso mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza combatendo maus hábitos trazidos da existência anteriores, o que facilita a tarefa dos pais em refrear os maus instintos e hábitos arraigados no espírito.




Práticas Exteriores


Uma das qualidades de Jesus era ser corajoso e audaz. Não se intimidava ante as autoridades religiosas e militares.

Em seus confrontos com os sacerdotes e escribas, sempre tinha uma resposta pertinente. Muitas vezes, ele ‘respondia’ a eles com outra pergunta. Isso os embaraçava e os levava a odiarem-no ainda mais.

Segundo narrativa do evangelista Lucas (capítulo 15:1-9), certa ocasião alguns fariseus e escribas vieram de Jerusalém a Jesus e perguntaram:




‘Por que os seus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem’.




E Jesus, em vez de responder, preferiu formular outra pergunta:



‘Por que vocês transgridem também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? Pois Deus ordenou: Honra o teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vocês dizem: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor. E, assim, vocês invalidam a palavra de Deus, por causa da tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a respeito de vocês: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. ’




O que deixa o homem impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai dela, pois a boca fala daquilo que o coração esta cheio, e é do coração que origina todos os atos e pensamentos.

Então não basta ter a aparência da pureza, é necessário antes de tudo a pureza do coração, porque do coração é que procede o mal.




Maus Pensamentos




Podemos não cometer atos ruins, mas se pensarmos neles, mesmo que não venhamos a concretizá-lo, é sinal que a maldade ainda habita nosso coração, provando que nosso coração ainda não é puro. Portanto todo mau pensamento é o resultado da impureza ou imperfeição da alma.




Esclarecimento: palavra adultério




Jesus não se reporta à sua significação própria — infidelidade conjugal, mas ao seu sentido mais amplo, ou seja, a todo o tipo de adulteração do ser humano. Nesse sentido, comete adultério aquele que maquia o seu automóvel para ter lucro, aquele que mente para obter vantagens.




Nós não podemos fazer nada sem que antes tenhamos pensado para executá-lo. Assim sendo, melhorando o pensamento, melhora-se também a ação. Em resumo:

Na pessoa que não concebe mais o pensamento do mal, o progresso está realizado.

Naquela a quem vem esse pensamento, mas o repele, o progresso está em vias de se cumprir.Naquela, que tem esse pensamento e nele se compraz, o mal está ainda com toda a sua força.

Deus, que é justo, considera todas essas diferenças na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem. Por que à medida que vamos nos esclarecendo pouco a pouco, vamos nos libertando de nossas imperfeições, conforme a nossa maior ou menor boa vontade, pois cada um emprega o seu livre arbítrio para decidir quais escolhas a tomar.

Vale aqui fazer colocação que os espíritos trouxeram:




“Aqueles que não praticaram o mal simplesmente pela falta de circunstâncias favoráveis, é tão culpada quando tivesse praticado.”




Escândalo




Jesus disse: "é necessário que haja o escândalo!" O que é o escândalo? nada mais do que o tropeço, o erro, uma ação má.
Se pensarmos que fomos criados simples e ignorantes e que o mal nada mais é que o fruto desta ignorância, sendo ainda imperfeitos, têm inclinação para o mal, e porque as más árvores dão maus frutos. Devemos, pois entender, por essas palavras, que o mal é uma conseqüência da imperfeição humana,

Os Que têm puro o coração caminha conforme as leis Divinas, e não semeia o sofrimento e a dor alheia. Não escandaliza




Ainda em seqüência, Jesus nos mostra como nos livrarmos deste mal; do escândalo, das más tendências que precisamos eliminar a fim de sermos bons.




Se tua mão te serve de causa de escândalo, corta-a




Seria absurdo tomar essa frase ao pé da letra. O que Jesus queria dizer com isso é que devemos arrancar o mal pela raiz, pois se não o fizermos ele sempre reaparecerá em nossos atos.

Esta figura de linguagem forte, enérgica traz uma proposta de reforma. Cada um de nós deve, ao longo da vida, procurar eliminar de si próprio toda e qualquer causa de queda. Arrancar as raízes dos vícios que nos cegam e estagnam na ignorância. A reforma íntima exige de nós esta atitude enérgica, esta luta contra nossa ignorância, mãe de todos os males. E a doutrina espírita, nos permite, tenhamos uma visão clara de nós mesmos, pelo uso do autoconhecimento, e que nos libertemos de todos os males e vicíos: o egoísmo, o orgulho, a intolerância.
Eliminar de nossas vidas, o que nos leva a cair.




Conclusão




Naturalmente, se somos livres para escolher, nossas escolhas vão variar de acordo com a realidade evolutiva de cada um ou seja do entendimento que cada um de nós temos. E as conseqüências também.

Muitas vezes, para compreendermos que aquilo que nós fizemos ao nosso próximo foi errado, iremos vivenciar a dor, para senti-lá em nosso peito, na tentativa de nos fazer acordar e continuar a caminhada. Não há neste sentido uma punição ao erro e sim, uma tentativa de despertar, derrubar as justificativas que construímos em torno de nós mesmos, mostrar-nos que, o que antes parecia o mais certo a fazer não passava de pura ilusão.

Criamos mecanismos de justificativa para nossas decisões, obviamente baseados naquilo que nos é conveniente, sempre nos dando razão.

Quem disse que errar é humano foi muito feliz! Realmente. Errar é humano, faz parte de nossas escolhas, do uso do livre arbítrio. Permanecer no erro é burrice, diz o complemento da frase. Permanecer no erro é parar no caminho, é mostrar-se ainda cego à verdade. É afirmar a própria ignorância.

Adquirir a pureza do coração é para aqueles que desejam ser melhores; se abrir para conhecer a si mesmo e aos seus semelhantes. É abrigar dentro do coração os melhores sentimentos.



EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO

CAP VIII


quinta-feira, 11 de março de 2010

AMAR AO PRÓXIMO


"Amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem", eis a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo.
Não se pode ter, neste caso, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo. Com que direito exigiríamos de nossos semelhantes melhor tratamento, mais indulgência, benevolência e devotamento, do que lhes damos? A prática dessas máximas leva à destruição do egoísmo. Quando os homens as tomarem como normas de conduta e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles. Não haverá mais ódios nem dissenções, mas união, concórdia e mútua benevolência.

Evangelho Segundo Espiritismo
cap.XI

AMAR AO PRÓXIMO


"Amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem", eis a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo.
Não se pode ter, neste caso, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo. Com que direito exigiríamos de nossos semelhantes melhor tratamento, mais indulgência, benevolência e devotamento, do que lhes damos? A prática dessas máximas leva à destruição do egoísmo. Quando os homens as tomarem como normas de conduta e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles. Não haverá mais ódios nem dissenções, mas união, concórdia e mútua benevolência.

Evangelho Segundo Espiritismo
cap.XI

sábado, 6 de março de 2010

DEPOIMENTO DE UM ESPÍRITO


Uma realeza terrestre

Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!

Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.

Uma Rainha de França. (Havre, 1863.).

Evangelho Segundo Espiritismo
capítulo II

DEPOIMENTO DE UM ESPÍRITO


Uma realeza terrestre

Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!

Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.

Uma Rainha de França. (Havre, 1863.).

Evangelho Segundo Espiritismo
capítulo II

terça-feira, 2 de março de 2010

EUTANÁSIA


"Um homem está agonizante, vítima de cruéis sofrimentos, sabe-se que seu estado é desesperador; é permitido poupar-lhe alguns instantes de angústia, apressando-lhe o fim?"
Evangelho Segundo Espiritismo

cap. V item 28

Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir um homem até a beira da sepultura, para em seguida retirá-lo, com o fim de fazê-lo examinar-se a si mesmo e modificar-lhe os pensamentos? A que extremos tenha chegado um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que soou a sua hora final. A ciência, por acaso, nunca se enganou nas suas previsões?

Bem sei que há casos que se podem considerar, com razão, como desesperados. Mas se não há nenhuma esperañça possível de um retorno definitivo à vida e à saúde, não há também inúmeros exemplos de que, no momento do último suspiro, o doente se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes? Pois bem: essa hora de graça que lhe é concedida, pode ser para ele da maior importância, pois ignorais as reflexões que o seu Espírito poderia ter feito nas convulsões de agonia, e quantos tormentos podem ser poupados por um súbito clarão de arrependimento.

O materialista, que só vê o corpo, não levando em conta a existência da alma, não pode compreender, essas coisas. Mas o espírita, que sabe o que se passa além-túmulo, conhece o valor do último pensamento. Aliviai os últimos sofrimentos o mais que puderdes, mas guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que seja em apenas um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro.

São Luís
Paris - 1860

EUTANÁSIA


"Um homem está agonizante, vítima de cruéis sofrimentos, sabe-se que seu estado é desesperador; é permitido poupar-lhe alguns instantes de angústia, apressando-lhe o fim?"
Evangelho Segundo Espiritismo

cap. V item 28

Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir um homem até a beira da sepultura, para em seguida retirá-lo, com o fim de fazê-lo examinar-se a si mesmo e modificar-lhe os pensamentos? A que extremos tenha chegado um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que soou a sua hora final. A ciência, por acaso, nunca se enganou nas suas previsões?

Bem sei que há casos que se podem considerar, com razão, como desesperados. Mas se não há nenhuma esperañça possível de um retorno definitivo à vida e à saúde, não há também inúmeros exemplos de que, no momento do último suspiro, o doente se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes? Pois bem: essa hora de graça que lhe é concedida, pode ser para ele da maior importância, pois ignorais as reflexões que o seu Espírito poderia ter feito nas convulsões de agonia, e quantos tormentos podem ser poupados por um súbito clarão de arrependimento.

O materialista, que só vê o corpo, não levando em conta a existência da alma, não pode compreender, essas coisas. Mas o espírita, que sabe o que se passa além-túmulo, conhece o valor do último pensamento. Aliviai os últimos sofrimentos o mais que puderdes, mas guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que seja em apenas um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro.

São Luís
Paris - 1860

OBREIROS DO SENHOR





"Chegastes no tempo em que se cumprirão as profecias referentes à transformação da Humanidade. Felizes serão os que tiverem trabalhado o campo do Senhor com desinteresse, e movidos apenas pela caridade! Suas jornada de trabalho serão pagas ao cêntuplo do que tenham esperado. Felizes serão os que houverem dito a seus irmãos?: "Trabalhemos juntos, e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, na sua vinda, encontre a obra acabada", porque a esses o Senhor dirá: "Vinde a mim, vós que sois os bons servidores vós que soubestes calar os vossos melindres e as vossas discórdias, para que a obra não sofresse!".


Espírito da Verdade


Evangelho Segundo Espíritismo

Cap. XX item 5

OBREIROS DO SENHOR





"Chegastes no tempo em que se cumprirão as profecias referentes à transformação da Humanidade. Felizes serão os que tiverem trabalhado o campo do Senhor com desinteresse, e movidos apenas pela caridade! Suas jornada de trabalho serão pagas ao cêntuplo do que tenham esperado. Felizes serão os que houverem dito a seus irmãos?: "Trabalhemos juntos, e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, na sua vinda, encontre a obra acabada", porque a esses o Senhor dirá: "Vinde a mim, vós que sois os bons servidores vós que soubestes calar os vossos melindres e as vossas discórdias, para que a obra não sofresse!".


Espírito da Verdade


Evangelho Segundo Espíritismo

Cap. XX item 5