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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fragmentos de uma Vida

AS SESSÕES ABERTAS AO PÚBLICO
Dois anos mais tarde, Chico tornou-se alvo de uma longa reportagem do jornal O Globo. Essas reportagens colaboraram para que a fama de Chico Xavier ultrapassasse os limites de Minas Gerais. A partir daí uma verdadeira romaria invadiu Pedro Leopoldo para conferir as habilidades de Chico Xavier. Chico não se sentia à vontade com a notoriedade e, mais de uma vez, manifestou seu temor de que a fama excessiva pudesse prejudicar sua missão. Tal fato não ocorreu e o que ele não poderia imaginar era que anos depois seria conhecido e amado nos quatro cantos do país.
Nessa época o médium estava preocupado que as sessões abertas ao público, que era um trabalho sério que ele vinha realizando, se transformasse num simples show. Os textos eram psicografados
por Chico Xavier em vários idiomas: inglês, alemão e até em sânscrito. Tal fenômeno era o que mais impressionava a leigos e estudiosos.
Emmanuel esperou por um período de dois anos e solicitou a Chico que as reuniões desse tipo fossem encerradas. Para o mentor o trabalho do médium vinha-se cercando de uma curiosidade improdutiva e isto certamente iria ameaçar a tarefa mais importante que seria a da divulgação de ensinamentos através de livros psicografados. Emmanuel sabia o que estava fazendo. Tanto é que
a década de 30 foi a mais rica em termos de mensagens esclarecedoras. O mentor transmitiu toda a sua sabedoria em textos que tratavam dos mais variados temas, como Sociologia, Economia, Política, etc.

OS FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS
Chico Xavier não apenas psicografava como também realizava fenômenos de efeitos físicos.
Certa vez perfumou a água que os assistentes traziam. De outra vez, o ar. Contam algumas testemunhas que Chico, certa ocasião foi rezar ao lado da cama de uma mulher muito doente e sem esperanças de vida. Enquanto o médium rezava, pétalas de rosas começaram a cair do teto sobre a doente. A mulher veio a desencarnar sem sofrimento, durante aquela madrugada. Após algum tempo desse acontecimento, Emmanuel intercedeu junto a Chico Xavier recomendando a suspensão dos trabalhos de efeitos físicos.
À medida que sua fama se propagava, cresciam também estórias dos poderes do médium, levando-o por diversas vezes a ter que esclarecer o público sobre a inveracidade de ser capaz de fazer um cego enxergar ou um paralítico andar.

AS SENSAÇÕES
Sua fama e também sua debilidade física, obrigaram-no ao isolamento forçado, mas nunca se negou a receber alguém ou conversar sobre qualquer assunto. Na época da série de reportagens
do jornal O Globo, ele descreveu como se sentia no momento em que psicografava ou incorporava espíritos. O depoimento é válido até hoje tanto para os estudiosos quanto para os leigos. Chico contou que a música produz em sua mente "uma excitação muito especial", que pode levá-lo ao transe. "Outras vezes", ele diz, "escrevo num estado semiconsciente, sonhando acordado". Mas, o que ele sente no momento em que começa a psicografar as mensagens? "Faço tudo mecanicamente", responde. "Um torpor pesado e prolongado me invade. O torpor é profundo, mas é preciso que haja silêncio absoluto. Um chamado brusco, por exemplo, me
perturba, me sobressalta, causa-me até um mal psíquico".

Grupo Espírita “Os Mensageiros”

Fragmentos de uma Vida

AS SESSÕES ABERTAS AO PÚBLICO
Dois anos mais tarde, Chico tornou-se alvo de uma longa reportagem do jornal O Globo. Essas reportagens colaboraram para que a fama de Chico Xavier ultrapassasse os limites de Minas Gerais. A partir daí uma verdadeira romaria invadiu Pedro Leopoldo para conferir as habilidades de Chico Xavier. Chico não se sentia à vontade com a notoriedade e, mais de uma vez, manifestou seu temor de que a fama excessiva pudesse prejudicar sua missão. Tal fato não ocorreu e o que ele não poderia imaginar era que anos depois seria conhecido e amado nos quatro cantos do país.
Nessa época o médium estava preocupado que as sessões abertas ao público, que era um trabalho sério que ele vinha realizando, se transformasse num simples show. Os textos eram psicografados
por Chico Xavier em vários idiomas: inglês, alemão e até em sânscrito. Tal fenômeno era o que mais impressionava a leigos e estudiosos.
Emmanuel esperou por um período de dois anos e solicitou a Chico que as reuniões desse tipo fossem encerradas. Para o mentor o trabalho do médium vinha-se cercando de uma curiosidade improdutiva e isto certamente iria ameaçar a tarefa mais importante que seria a da divulgação de ensinamentos através de livros psicografados. Emmanuel sabia o que estava fazendo. Tanto é que
a década de 30 foi a mais rica em termos de mensagens esclarecedoras. O mentor transmitiu toda a sua sabedoria em textos que tratavam dos mais variados temas, como Sociologia, Economia, Política, etc.

OS FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS
Chico Xavier não apenas psicografava como também realizava fenômenos de efeitos físicos.
Certa vez perfumou a água que os assistentes traziam. De outra vez, o ar. Contam algumas testemunhas que Chico, certa ocasião foi rezar ao lado da cama de uma mulher muito doente e sem esperanças de vida. Enquanto o médium rezava, pétalas de rosas começaram a cair do teto sobre a doente. A mulher veio a desencarnar sem sofrimento, durante aquela madrugada. Após algum tempo desse acontecimento, Emmanuel intercedeu junto a Chico Xavier recomendando a suspensão dos trabalhos de efeitos físicos.
À medida que sua fama se propagava, cresciam também estórias dos poderes do médium, levando-o por diversas vezes a ter que esclarecer o público sobre a inveracidade de ser capaz de fazer um cego enxergar ou um paralítico andar.

AS SENSAÇÕES
Sua fama e também sua debilidade física, obrigaram-no ao isolamento forçado, mas nunca se negou a receber alguém ou conversar sobre qualquer assunto. Na época da série de reportagens
do jornal O Globo, ele descreveu como se sentia no momento em que psicografava ou incorporava espíritos. O depoimento é válido até hoje tanto para os estudiosos quanto para os leigos. Chico contou que a música produz em sua mente "uma excitação muito especial", que pode levá-lo ao transe. "Outras vezes", ele diz, "escrevo num estado semiconsciente, sonhando acordado". Mas, o que ele sente no momento em que começa a psicografar as mensagens? "Faço tudo mecanicamente", responde. "Um torpor pesado e prolongado me invade. O torpor é profundo, mas é preciso que haja silêncio absoluto. Um chamado brusco, por exemplo, me
perturba, me sobressalta, causa-me até um mal psíquico".

Grupo Espírita “Os Mensageiros”

terça-feira, 11 de maio de 2010

Casos do Chico

SAUDADES DE JESUS

Estávamos na residência do Chico. Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões. Foram passando uma a uma em frente ao Chico. Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do País. Algumas diziam:
- Eu só queria tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma idéia de suicídio. Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar. Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia a todos fiquei pensando: "Meu Deus, a aura do Chico é tão boa... seu magnetismo é tão grande, que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades".
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me. Não tenho mais nada para dar. Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei: Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve conosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava. Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e dos mais distantes lugares. Muitos iam esperá-lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava. Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava. Tanto que Pedro lhe disse certa vez: "Bem vês que a multidão te comprime". Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-lo.
Ver, tocar, ouvir era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago. E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando. Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando. Ele havia beijado a mão de centena de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus oitenta e oito anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.

Do livro Momentos com Chico Xavier/ Adelino da Silveira.1ª ed. 1999

Casos do Chico

SAUDADES DE JESUS

Estávamos na residência do Chico. Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões. Foram passando uma a uma em frente ao Chico. Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do País. Algumas diziam:
- Eu só queria tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma idéia de suicídio. Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar. Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia a todos fiquei pensando: "Meu Deus, a aura do Chico é tão boa... seu magnetismo é tão grande, que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades".
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me. Não tenho mais nada para dar. Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei: Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve conosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava. Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e dos mais distantes lugares. Muitos iam esperá-lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava. Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava. Tanto que Pedro lhe disse certa vez: "Bem vês que a multidão te comprime". Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-lo.
Ver, tocar, ouvir era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago. E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando. Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando. Ele havia beijado a mão de centena de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus oitenta e oito anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.

Do livro Momentos com Chico Xavier/ Adelino da Silveira.1ª ed. 1999

terça-feira, 4 de maio de 2010

Quando Chico era Criança

A vida de Chico Xavier, desde a infância, está assinalada por abençoados fatos e fenômenos que denotam a incisiva presença do Mundo Espiritual, previdente e zeloso de sua vida missionária.
Assim é que, aos tenros cinco anos, ficou órfão de mãe e foi, pelo pai, levado a residir com a madrinha – uma senhora perturbada, que o espancava com freqüência e, por vezes, o deixava passar fome.
Sofrendo, então, as agruras da falta de alimento, Chico, brincando no quintal, onde era sempre deixado, passou – de maneira muito natural para a compreensão infantil – a receber a visita de um cão enorme, que trazia para ele um jatobá!... (O intrigante episódio repetido faz-nos lembrar o profeta Elias, refugiado em lugar ermo, a quem, conforme está em I Reis, 17:4 e 6, Jeová ordenou a alguns corvos o alimentassem diariamente de pão e carne, e assim aconteceu).
Conta o médium que o citado cachorro chegava sempre no mesmo horário, trazendo o jatobá – fruta brasileira formada de vagem grossa e longa, contendo arilos farináceos comestíveis, de sabor não muito agradável mas de alto valor nutritivo. Trazia-o entre os dentes e depositava-o a seus pés. Todavia, menino de pouco mais de cinco anos de idade, que poderia fazer para romper a dura casca, semelhante a uma couraça?
Emocionado, Chico explica, então, que o dócil animal – o qual ele não saberia dizer se se tratava de um cão da Terra ou do Além -, notando sua incapacidade de quebrar o jatobá, partia-lhe a casca, com a força das mandíbulas, e só se retirava quando Chico começava a comê-lo.
Durante muito tempo, até o casamento do pai com a boníssima D. Cidália, que o retirou da infeliz tutela da madrinha, aqueles jatobás, que eram encontrados à margem de um açude, foram-lhe importante complemento alimentar, tendo mesmo, em várias ocasiões, saciado sua fome.
O fato, prodigioso para alguns e absurdo para outros, revela o zelo da Vida Maior com aquele que, tendo renascido m meio a tantas dificuldades e provações, estava predestinado a desempenhar sublime missão entre as criaturas na Terra.

Do livro: Chico Xavier – O Apóstolo da Fé, páginas 144/145, de autoria de Carlos A. Baccelli, editado pela Livraria Espírita Edições “Pedro e Paulo”, Av. Pe. Eddie Bernardes Silva, 775, 38035-230, Uberaba, MG, 1ª edição, março/2002.

Quando Chico era Criança

A vida de Chico Xavier, desde a infância, está assinalada por abençoados fatos e fenômenos que denotam a incisiva presença do Mundo Espiritual, previdente e zeloso de sua vida missionária.
Assim é que, aos tenros cinco anos, ficou órfão de mãe e foi, pelo pai, levado a residir com a madrinha – uma senhora perturbada, que o espancava com freqüência e, por vezes, o deixava passar fome.
Sofrendo, então, as agruras da falta de alimento, Chico, brincando no quintal, onde era sempre deixado, passou – de maneira muito natural para a compreensão infantil – a receber a visita de um cão enorme, que trazia para ele um jatobá!... (O intrigante episódio repetido faz-nos lembrar o profeta Elias, refugiado em lugar ermo, a quem, conforme está em I Reis, 17:4 e 6, Jeová ordenou a alguns corvos o alimentassem diariamente de pão e carne, e assim aconteceu).
Conta o médium que o citado cachorro chegava sempre no mesmo horário, trazendo o jatobá – fruta brasileira formada de vagem grossa e longa, contendo arilos farináceos comestíveis, de sabor não muito agradável mas de alto valor nutritivo. Trazia-o entre os dentes e depositava-o a seus pés. Todavia, menino de pouco mais de cinco anos de idade, que poderia fazer para romper a dura casca, semelhante a uma couraça?
Emocionado, Chico explica, então, que o dócil animal – o qual ele não saberia dizer se se tratava de um cão da Terra ou do Além -, notando sua incapacidade de quebrar o jatobá, partia-lhe a casca, com a força das mandíbulas, e só se retirava quando Chico começava a comê-lo.
Durante muito tempo, até o casamento do pai com a boníssima D. Cidália, que o retirou da infeliz tutela da madrinha, aqueles jatobás, que eram encontrados à margem de um açude, foram-lhe importante complemento alimentar, tendo mesmo, em várias ocasiões, saciado sua fome.
O fato, prodigioso para alguns e absurdo para outros, revela o zelo da Vida Maior com aquele que, tendo renascido m meio a tantas dificuldades e provações, estava predestinado a desempenhar sublime missão entre as criaturas na Terra.

Do livro: Chico Xavier – O Apóstolo da Fé, páginas 144/145, de autoria de Carlos A. Baccelli, editado pela Livraria Espírita Edições “Pedro e Paulo”, Av. Pe. Eddie Bernardes Silva, 775, 38035-230, Uberaba, MG, 1ª edição, março/2002.

terça-feira, 20 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bom Dia!!


Quem, senão Deus, tamanha obra Criou,
O Espaço e O Tempo, como amplidões e como eras,
Onde se agitam turbilhoes de Esferas,
Que uma Luz, uma luz excelsa, aquece e banha?

Quem, senão Ele estranha fez uma esfinge
Nenhum Segredo inviolável das moneras,
No Coração dos Homens e das feras,
No Coração do mar e da montanha!

Deus! ... Somente o Eterno, o Impenetrável,
Poderia criar o imensurável
E o Universo infinito criaria! ...

Suprema Paz, Piedade intérmina,
E Que Habita na eterna Claridade
Das Torrentes da Luz e da Harmonia!

Antero Quental
Parnaso Além tumulo
Chico Xavier


Bom Dia!!


Quem, senão Deus, tamanha obra Criou,
O Espaço e O Tempo, como amplidões e como eras,
Onde se agitam turbilhoes de Esferas,
Que uma Luz, uma luz excelsa, aquece e banha?

Quem, senão Ele estranha fez uma esfinge
Nenhum Segredo inviolável das moneras,
No Coração dos Homens e das feras,
No Coração do mar e da montanha!

Deus! ... Somente o Eterno, o Impenetrável,
Poderia criar o imensurável
E o Universo infinito criaria! ...

Suprema Paz, Piedade intérmina,
E Que Habita na eterna Claridade
Das Torrentes da Luz e da Harmonia!

Antero Quental
Parnaso Além tumulo
Chico Xavier


sábado, 3 de abril de 2010

Chico Xavier


ALEGRIA DE SERVIR

Olhar de carinho e de paz,
Que a todos acalma e refaz.
Das lutas e das dores da vida,
Ninguém saía sem uma palavra amiga.

Transmitia a alegria que sentia,
De poder servir e ajudar.
Via em cada ser um irmão e um cultivador,
Que ontem plantou e hoje tem que ceifar.

Sabia que a imperfeição é transitória,
E tudo fazia para que a paz fosse vitoriosa.
Com palavras de esperança sempre soerguia,
Aquele irmão que na estrada caía.

Esse cultivador de cândido olhar,
de sementes de amor sempre a espalhar.
A todos sorrindo, sempre a ajudar,
de operosa existência, sempre a trabalhar.

Verdadeiro exemplo a ser seguido,
Cumpriu com louvor a sua missão.
Levou o amor e a paz ao mundo,
Com o seu coração de criança.

Genuíno discípulo do Cristo,
Que pelo exemplo edificou as almas.
Cheio de luz e de amor,
Chico sempre foi um benfeitor.

Como ninguém soube pelo exemplo ensinar,
que a vida é semeadura que nos compete realizar
Plantando sempre o amor e a esperança
conseguiu deixar em todos sua lembrança.

Viva o Chico,
Todos gritam na espiritualidade.
Pela volta à verdadeira pátria,
De quem foi servidor de verdade.

Servidor fiel da caridade de Jesus.

Grupo Espírita Fraternidade de Mogi das Cruzes.
Um amigo oculto.

Chico Xavier


ALEGRIA DE SERVIR

Olhar de carinho e de paz,
Que a todos acalma e refaz.
Das lutas e das dores da vida,
Ninguém saía sem uma palavra amiga.

Transmitia a alegria que sentia,
De poder servir e ajudar.
Via em cada ser um irmão e um cultivador,
Que ontem plantou e hoje tem que ceifar.

Sabia que a imperfeição é transitória,
E tudo fazia para que a paz fosse vitoriosa.
Com palavras de esperança sempre soerguia,
Aquele irmão que na estrada caía.

Esse cultivador de cândido olhar,
de sementes de amor sempre a espalhar.
A todos sorrindo, sempre a ajudar,
de operosa existência, sempre a trabalhar.

Verdadeiro exemplo a ser seguido,
Cumpriu com louvor a sua missão.
Levou o amor e a paz ao mundo,
Com o seu coração de criança.

Genuíno discípulo do Cristo,
Que pelo exemplo edificou as almas.
Cheio de luz e de amor,
Chico sempre foi um benfeitor.

Como ninguém soube pelo exemplo ensinar,
que a vida é semeadura que nos compete realizar
Plantando sempre o amor e a esperança
conseguiu deixar em todos sua lembrança.

Viva o Chico,
Todos gritam na espiritualidade.
Pela volta à verdadeira pátria,
De quem foi servidor de verdade.

Servidor fiel da caridade de Jesus.

Grupo Espírita Fraternidade de Mogi das Cruzes.
Um amigo oculto.

terça-feira, 30 de março de 2010

Emmanuel

Oração e provação

A oração não suprime, de imediato, os quadros da provação, mas renova-nos o espírito, a fim de que ve­nhamos a sublimá-los ou removê-los.
Repara o caminho que a névoa amortalha, quando a noite escura te distancia do Sol.
Em cima, nuvens extensas furtam-te aos olhos o painel das estrelas e, em baixo, espinheiros e precipícios ameaçam-te os pés.
Debalde, consultarás a bússola que a treva densa embacia.
Se avanças, é possível te arrojes na lama de covas escancaradas; se paras, é provável padeças o assalto de traiçoeiros animais...
Faze, porém, pequenina luz, e tudo se modifica.
O charco não perde a feição de pântano e a pedra mantém-se por desafio que te adverte na estrada; en­tretanto, podendo ver, surgirás, transformado e seguro, para seguir à frente, vencendo as armadilhas da sombra e as aperturas da marcha.
Assim, também, é a oração nos trilhos da expe­riência.
Quando a dor te entenebrece os horizontes da alma, subtraindo-te a serenidade e a alegria, tudo parece es­curidão envolvente e derrota irremediável, induzindo-te ao desânimo e insuflando-te o desespero; todavia, se acendes no coração leve flama da prece, fios imponderáveis de confiança ligam-te o ser à Providência Divina.
Exteriormente, em torno, o sofrimento não se des­faz da catadura sombria; a morte, ainda e sempre, é o véu de dolorosa separação; a prova é o mesmo teste inquietante e o golpe da expiação continua sendo a luta difícil e inevitável, mas estarás, em ti próprio, plena­mente refeito, no imo das próprias forças, com a visão espiritual iluminada por dentro, a fim de que compreen­das, acima das tuas dores, o plano sábio da vida, que te ergue dos labirintos do mundo à bênção do amor de Deus.

Do capítulo 33 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel
 obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Emmanuel

Oração e provação

A oração não suprime, de imediato, os quadros da provação, mas renova-nos o espírito, a fim de que ve­nhamos a sublimá-los ou removê-los.
Repara o caminho que a névoa amortalha, quando a noite escura te distancia do Sol.
Em cima, nuvens extensas furtam-te aos olhos o painel das estrelas e, em baixo, espinheiros e precipícios ameaçam-te os pés.
Debalde, consultarás a bússola que a treva densa embacia.
Se avanças, é possível te arrojes na lama de covas escancaradas; se paras, é provável padeças o assalto de traiçoeiros animais...
Faze, porém, pequenina luz, e tudo se modifica.
O charco não perde a feição de pântano e a pedra mantém-se por desafio que te adverte na estrada; en­tretanto, podendo ver, surgirás, transformado e seguro, para seguir à frente, vencendo as armadilhas da sombra e as aperturas da marcha.
Assim, também, é a oração nos trilhos da expe­riência.
Quando a dor te entenebrece os horizontes da alma, subtraindo-te a serenidade e a alegria, tudo parece es­curidão envolvente e derrota irremediável, induzindo-te ao desânimo e insuflando-te o desespero; todavia, se acendes no coração leve flama da prece, fios imponderáveis de confiança ligam-te o ser à Providência Divina.
Exteriormente, em torno, o sofrimento não se des­faz da catadura sombria; a morte, ainda e sempre, é o véu de dolorosa separação; a prova é o mesmo teste inquietante e o golpe da expiação continua sendo a luta difícil e inevitável, mas estarás, em ti próprio, plena­mente refeito, no imo das próprias forças, com a visão espiritual iluminada por dentro, a fim de que compreen­das, acima das tuas dores, o plano sábio da vida, que te ergue dos labirintos do mundo à bênção do amor de Deus.

Do capítulo 33 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel
 obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 29 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Conversando com Chico


Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

“No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.

Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.

O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo.

A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.

Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.

Anuário Espírita (1988)

Conversando com Chico


Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

“No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.

Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.

O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo.

A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.

Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.

Anuário Espírita (1988)

sexta-feira, 19 de março de 2010

CARMA

Deve-se aceitar a lei do carma passivamente ou temos condições de modificá-la, talvez, para uma condição melhor?


Chico Xavier:

-
Aquilo que ficou estabelecido como sendo nossa dívida é uma determinação que devemos pagar. Se comprei e assumi a dívida, devo pagar.

É o que consideramos destinação, é o carma.

Mas isso não impede a lei da criatividade com a qual nós podemos atuar todos os dias para o bem, anulando o carma, chamado de sofrimento.

Vamos supor que uma criatura está doente e precisa de uma intervenção cirúrgica. É o caso de perguntarmos: ela deve ou não se submeter à intervenção cirúrgica, o que tem todas as possibilidades de êxito?

Ela deve sim, deve preservar o seu próprio corpo, é um dever procurar a medicina e se valer do socorro médico para a reabilitação do seu próprio organismo. Então, aí está uma resposta a esta questão.

A misericórdia de Deus sempre nos proporciona recursos para pagar ou reformar os nossos títulos de débito, assim como uma organização bancária permite que determinadas promissórias sejam pagas com grandes adiantamentos, conforme o merecimento do devedor. Assim como temos grande número de amigos avalistas a nos tutelar nos Bancos, temos também os espíritos extraordinários que são os santos, os anjos, os nossos amigos espirituais que pedem por nós, que auxiliam, que nos dão mais oportunidade para que a gente tenha mais tempo. Por isso que a pessoa deve cuidar bem de seu corpo, porque ele é a enxada com a qual a criatura está semeando e lavrando o terreno do tempo e das boas ações.

De modo que existe o carma, mas existe também o pensamento livre, porque nós somos livres por dentro da cabeça.


Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,

editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.

CARMA

Deve-se aceitar a lei do carma passivamente ou temos condições de modificá-la, talvez, para uma condição melhor?


Chico Xavier:

-
Aquilo que ficou estabelecido como sendo nossa dívida é uma determinação que devemos pagar. Se comprei e assumi a dívida, devo pagar.

É o que consideramos destinação, é o carma.

Mas isso não impede a lei da criatividade com a qual nós podemos atuar todos os dias para o bem, anulando o carma, chamado de sofrimento.

Vamos supor que uma criatura está doente e precisa de uma intervenção cirúrgica. É o caso de perguntarmos: ela deve ou não se submeter à intervenção cirúrgica, o que tem todas as possibilidades de êxito?

Ela deve sim, deve preservar o seu próprio corpo, é um dever procurar a medicina e se valer do socorro médico para a reabilitação do seu próprio organismo. Então, aí está uma resposta a esta questão.

A misericórdia de Deus sempre nos proporciona recursos para pagar ou reformar os nossos títulos de débito, assim como uma organização bancária permite que determinadas promissórias sejam pagas com grandes adiantamentos, conforme o merecimento do devedor. Assim como temos grande número de amigos avalistas a nos tutelar nos Bancos, temos também os espíritos extraordinários que são os santos, os anjos, os nossos amigos espirituais que pedem por nós, que auxiliam, que nos dão mais oportunidade para que a gente tenha mais tempo. Por isso que a pessoa deve cuidar bem de seu corpo, porque ele é a enxada com a qual a criatura está semeando e lavrando o terreno do tempo e das boas ações.

De modo que existe o carma, mas existe também o pensamento livre, porque nós somos livres por dentro da cabeça.


Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,

editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.