segunda-feira, 29 de março de 2010

O Porquê da Vida

Quem é que, nas horas de silêncio e recolhimento, nunca interrogou à natureza e ao seu próprio coração, perguntando-lhes o segredo das coisas, o porquê da vida, uma razão de ser do universo?
Onde está aquele que jamais procurou conhecer seu destino, levantar o véu da morte, saber se Deus é uma ficção ou uma realidade?
Não seria um ser humano, por mais descuidado que fosse, se não tivesse considerado, algumas vezes, esses tremendos problemas.

A dificuldade de os resolver, a incoerência e a multiplicidade das teorias que tem sido feitas, como deploráveis conseqüências que decorrem da maior parte dos sistemas já DIVULGADOS, todo esse conjunto confuso, fatigando o espírito humano, tem relegado-os à indiferença e ao ceticismo.

Portanto, o homem tem necessidade do saber, da luz que esclareça, da esperança que consola, da certeza que o guie e sustente. Mas tem também os Meios para conhecer, uma possibilidade de ver a verdade se estacar das trevas e o inundar de sua benfazeja luz.

Para isso, deve se desligar dos sistemas preconcebidos, descer ao fundo de si mesmo, ouvir a voz interior que nos fala a todos, e que os sofismas não podem enganar: a voz da razão, a consciência da Voz.

Assim tenho feito. Refleti por muito tempo, meditei sobre os problemas da vida e da morte e com perseverança sondei esses profundos abismos. Dirigi à Eterna Sabedoria um ardente apelo e Ela me respondeu, como sempre responde a todos.

Léon Denis

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